Em Mato Grosso do Sul, as máquinas ainda trabalham para colher os últimos hectares do milho safrinha. Mas os produtores já começam a pensar na soja. Na propriedade do agricultor Hilário Coldebella, em Campo Grande, está quase tudo pronto para o plantio.
Para tentar economizar nos custos, o produtor comprou com recursos próprios 80% dos insumos no mês de julho, quando o preço estava mais baixo. Depois, negociou parte da plantação antecipadamente. Para a próxima safra estamos prevendo colher entre 48 a 50 sacos. Disso, 18 sacos foram gastos para a compra de insumos, explica Coldebella.
Muitos produtores de Mato Grosso do Sul ainda convivem com os prejuízos causados pela chuva na última safra. Além das perdas com a soja, o milho foi plantado fora da época ideal e não rendeu o esperado. Em outra propriedade da região, que produziria cerca de 60 sacas de milho por hectare, foram colhidas apenas 30. Para o próximo ano a preocupação não está no clima, mas nas oscilações de mercado.
Quem teve o melhor resultado nos últimos anos foram os produtores que negociaram a safra paulatinamente, com várias negociações ao longo da safra. Ele vende um pouco antecipado para fazer frente ao custo de produção e um pouco ao decorrer da safra, diz Lucas Galvan, agrônomo da Famasul.
O mês de outubro começa com muita expectativa dos agricultores. Em setembro, o preço dos produtos agrícolas caiu muito no mercado internacional. A soja teve queda de 18% e o milho, menos 15%.
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