Senado dos EUA rejeita plano da Câmara para evitar 'calote' da dívida

Senado dos EUA rejeita plano da Câmara para evitar 'calote' da dívida

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:32

O Senado dos Estados Unidos, de maioria democrata, rejeitou na noite desta sexta-feira (29) o plano   aprovado horas antes na Câmara dos Representantes   para reduzir o déficit orçamentário do país e elevar o limite de endividamento do governo federal.

O projeto do republicano John Boehner, derrotado por 59 votos a 41, condicionava uma futura elevação do teto da dívida à aprovação de emenda constitucional determinando que o governo federal equilibre seu orçamento antes de um novo aumento no teto da dívida, atualmente em US$ 14,29 trilhões - valor máximo estabelecido por lei.

Mais cedo nesta sexta, o presidente Barack Obama disse que qualquer solução para o impasse precisa ser   conseguida pelos dois partidos.

Corrida contra o tempo O governo dos Estados Unidos está correndo contra o tempo para não colocar em risco sua credibilidade de bom pagador. Se até o dia 2 de agosto o Congresso não ampliar o limite de dívida pública permitido ao governo, os EUA podem ficar sem dinheiro para pagar suas dívidas: ou seja, há risco de calote - que seria o primeiro da história americana.

A elevação do teto da dívida permitiria ao país pegar novos empréstimos e cumprir com pagamentos obrigatórios.

Porta-voz da Câmara John Boehner fala nesta quinta-feira (28) no Capitólio. (Foto: Joshua Roberts/Reuters) O projeto derrotado no Senado nesta sexta elevaria o limite da dívida em US$ 900 bilhões, o que seria suficiente para que o governo dos EUA continuasse a funcionar até fevereiro ou março de 2012, e reduziria o déficit do governo em US$ 917 bilhões ao longo de dez anos. Ele também estabelecerua um comitê de legisladores que estudaria o Orçamento federal em busca de pelo menos US$ 1,8 trilhão adicional em redução do déficit.

A rejeição no Senado já era esperada. Os democratas, que controlam a casa, querem um plano de longo prazo, que eleve o teto da dívida em US$ 2,5 trilhões e corte US$ 2,2 bilhões de gastos.

fonte: G1

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