Educação à Distância (EAD) foi o tema principal do primeiro bloco de debates do grupo de trabalho sobre Educação Superior. A questão girou em torno de perceber como fica a relação dialógica entre professor e aluno quando se trata do ensino não presencial.
Estudantes de cursos à distância defenderam que a qualidade de uma aula depende da orientação, seja ela presencial ou não. A participação do estudante também conta bastante e muitas aulas presenciais não garantem aprendizado algum, por conta desses fatores. De todo modo, afirmam que o ensino à distância surgiu como um paliativo à falta de vagas nas universidades e faculdades do Brasil, além da precariedade nas políticas de assistência estudantil.
"A demanda por educação é grande porque a juventude do Brasil nunca foi tão grande", afirma Flávia, Diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE). Pensando na qualificação dos cursos superiores, ela indica a necessidade de cobrar das faculdades privadas que realizem programas de pesquisa e extensão, que garantam a completude da formação superior desses estudantes.
Outra proposta, também para as universidades particulares, tratou da garantia de assistência estudantil para estudantes beneficiados pelo Programa Universidade para Todos - Prouni. Foi destacado que as universidades são privadas, mas as vagas são públicas e ocupadas por estudantes de baixa renda. Sem assistência, o acompanhamento das aulas e atividades fica bastante precário.
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