49% dos universitários brasileiros já usaram drogas ilícitas, diz estudo

49% dos universitários brasileiros já usaram drogas ilícitas, diz estudo

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:23

Quase metade (49%) dos universitários brasileiros já experimentou algum tipo de droga ilícita pelo menos uma vez na vida, segundo relatório do governo federal sobre o consumo de drogas, álcool e tabaco entre alunos de universidades brasileiras, divulgado nesta quarta-feira (23). O estudo também revela que, entre os jovens menores de 18 anos, 80% já consumiram bebidas alcoólicas.

O levantamento feito pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) ouviu 18 mil jovens matriculados no ano letivo de 2009 em 100 instituições de Ensino Superior, nas 27 capitais do país.

A pesquisa também revela que 86% dos universitários já consumiram álcool em algum momento da vida e 47% já utilizaram produtos derivados de tabaco. 36% já consumiram bebida em excesso (cinco doses ou mais dentro de duas horas para homens e quatro doses ou mais no mesmo período para mulheres) no último ano e 25% nos 30 dias anteriores à pesquisa.

Além disso, 22% dos alunos de universidades estão sob risco de desenvolver dependência de álcool. 8% estão sob risco de desenvolver dependência de maconha.

Nos últimos doze meses, 40% dos universitários usaram duas ou mais drogas - 43% confessaram o uso múltiplo e simultâneo de drogas em algum momento da vida. O motivo para 47,8% é ''porque gostavam''.

O levantamento traz também dados sobre o consumo de álcool na direção de veículos: 18% dos universitários já dirigiram sob efeito de bebidas alcoólicas e 27% já estiveram em um carro com um motorista embriagado.

O consumo de álcool é mais comum entre os estudantes de universidades do que entre a população em geral, segundo o estudo. O uso de drogas ilícitas é mais comum entre alunos com mais de 35 anos, das regiões Sul e Sudeste, de instituições privadas, da área de Humanas e do período noturno.

A pesquisa também mostrou que 9% dos universitários não costumam usar métodos anticoncepcionais, mas 41% deles já fizeram teste de detecção do vírus HIV - 3% afirmaram que já forçaram ou foram forçados a fazer sexo e 8% que já fizeram ou induziram aborto.

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