Alunos de colégio do CE farão prova do Enem preparada para detentos

Alunos de colégio do CE farão prova do Enem preparada para detentos

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:22

A Teoria de Resposta ao Item (TRI), aplicada na formulação das questões do Exame Nacional do Ensino Médio, permite que candidatos concorram por vagas nas universidades mesmo tendo feito provas diferentes do Enem. Nesta quarta-feira (26), o Ministério da Educaçação determinou que os 639 alunos do Colégio Christus, de Fortaleza (CE), tenham suas notas do Enem anuladas e façam uma nova prova, dias 28 e 29 de novembro, quando também será aplicado o Enem para detentos e adolescentes privados de liberdade.   Com a nota da nova prova, os estudantes vão concorrer a vagas em universidades que serão disponibilizadas no Sistema de Seleção Unificada (SiSU), em janeiro de 2012, junto com os demais 4 milhões de candidatos que fizeram o Enem no último fim de semana.

Estudantes do Colégio Christus afirmaram ao G1 que acham injusto ter de fazer outra prova. Outros candidatos do Enem, nas redes sociais, comentam que é injusto os alunos cearenses terem mais um mês para estudar para a nova prova. O Inep diz que a TRI garante a equivalência entre diferentes edições do exame.   A TRI é o conjunto de modelos que relacionam uma ou mais habilidades com a probabilidade de a pessoa acertar a resposta. Cada item/questão é construído um modelo representado por três parâmetros: a discriminação (que ajuda a diferenciar a habilidade dos alunos), o grau de dificuldade e o acerto casual. Já o vestibular, como da Fuvest, por exemplo, utiliza a Teoria Clássica dos Testes (TCT). Quem acertar mais perguntas, soma mais pontos. De acordo o sistema usado pelo Inep para cada item/questão é construído um modelo representado por três parâmetros: a discriminação (que ajuda a diferenciar a habilidade dos alunos), o grau de dificuldade e o acerto casual.

A TRI é usada desde 1995 nas provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que mede o desempenho de estudantes do ensino fundamental e médio. A teoria começou a ser aplicada no Enem em 2009, para garantir a possibilidade de comparação das notas de diversos ano.          

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