Bolivianos pagam para não apanhar em escola estadual em SP

Bolivianos pagam para não apanhar em escola estadual em SP

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:12

Alunos imigrantes da escola estadual Padre Anchieta, na região central de São Paulo, acusam colegas brasileiros de cobrar "pedágio" para não espancá-los fora da instituição de ensino. A direção da unidade confirma a ocorrência de agressões. Para se sentirem seguros, os estrangeiros, principalmente bolivianos, pagam lanches na cantina ou dão dinheiro aos brasileiros. Caso contrário, apanham do lado de fora da escola, segundo um professor. As informações são do jornal Folha de S.Paulo .

Um aluno e um ex-aluno da escola, ambos de 16 anos, afirmam que as agressões ocorrem pelo menos desde 2008. "Eles pedem R$ 1 ou R$ 2. Entreguei três vezes. Na quarta, apanhei", conta um deles, que está há 14 anos no Brasil. A escola tem 2.421 alunos nos ensinos fundamental e médio. Segundo a direção, metade é de imigrantes ou filhos de estrangeiros. Além de bolivianos, que são a maioria, há paraguaios, peruanos, chineses, coreanos, angolanos e nigerianos. Segundo a diretora da escola, Maria Luiza Villamar, todos os casos de violência envolvendo alunos são combatidos. Em nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que uma comissão de supervisores será enviada à escola para analisar os casos de discriminação. Segundo a secretaria, se for constatada omissão da direção, haverá punições.

Alunos imigrantes da escola estadual Padre Anchieta, na região central de São Paulo, acusam colegas brasileiros de cobrar "pedágio" para não espancá-los fora da instituição de ensino. A direção da unidade confirma a ocorrência de agressões. Para se sentirem seguros, os estrangeiros, principalmente bolivianos, pagam lanches na cantina ou dão dinheiro aos brasileiros. Caso contrário, apanham do lado de fora da escola, segundo um professor. As informações são do jornal Folha de S.Paulo .

Um aluno e um ex-aluno da escola, ambos de 16 anos, afirmam que as agressões ocorrem pelo menos desde 2008. "Eles pedem R$ 1 ou R$ 2. Entreguei três vezes. Na quarta, apanhei", conta um deles, que está há 14 anos no Brasil. A escola tem 2.421 alunos nos ensinos fundamental e médio. Segundo a direção, metade é de imigrantes ou filhos de estrangeiros. Além de bolivianos, que são a maioria, há paraguaios, peruanos, chineses, coreanos, angolanos e nigerianos. Segundo a diretora da escola, Maria Luiza Villamar, todos os casos de violência envolvendo alunos são combatidos. Em nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que uma comissão de supervisores será enviada à escola para analisar os casos de discriminação. Segundo a secretaria, se for constatada omissão da direção, haverá punições.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições