Até o final deste ano, o Brasil vai receber um dos computadores mais rápidos do mundo - será o mais veloz da América Latina. A supermáquina, com capacidade para processar 42 trilhões de operações por segundo, foi doada pela Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça.
O aparelho, que pesa duas toneladas, vai ajudar em pesquisas sobre o mal de Parkinson e neurociência. Batizado de 14 BIZ-21, ele foi doado para a Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa e funcionará em Natal (RN).
Segundo o neurocientista Miguel Nicolelis, que preside a associação, o computador é capaz de processar e analisar informações da atividade do cérebro humano, mas também pode fazer análises climáticas e geológicas.
O supercomputador ainda está na Suíça e um esquema está sendo estudado para trazer a máquina - ela não pode ser desligada durante o transporte. Segundo Nicolelis, o local onde o computador será instalado também precisa ser preparado.
A máquina tem um consumo de energia muito grande, afirma o neurocientista.
''Já procuramos a companhia de fornecimento de energia para a instalação de uma linha dedicada para a máquina, já que ela não pode sofrer interrupções de energia nem ser desligada''.
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