Nem tão seguros do que fazem nem tão a par da papelada toda. Os diretores de escolas, públicas ou privadas, têm dificuldades para dar conta da rotina. Para preencher lacunas de formação - gerencial ou pedagógica -, mais de 1.700 diretores já recorreram a tutores para dirigir melhor suas escolas.
O programa de tutoria faz parte de um curso dado a distância por uma parceria entre a Fundação Lemann (que reúne especialistas em educação) e a Universidade Anhembi Morumbi. Nele, professores e diretores experientes se propõem a acompanhar de perto um diretor-aluno por um ano e meio.
Os assuntos tratados vão de problemas do cotidiano escolar e das modalidades de avaliação governamental até discussões filosóficas sobre o papel da escola na formação do cidadão.
Angela Mello, uma das primeiras tutoras do programa e hoje coordenadora dos tutores, diz que o curso vem suprir deficiências de formação. "Eles [diretores] só conseguem alguma orientação se os órgãos regionais forem atenciosos" --o que, diz a professora, não é comum.
Os profissionais que chegam à direção da escola, normalmente, são professores que pouco ou nenhum contato tiveram com a parte gerencial.
"O diretor, quando assume, sabe que tem que lidar com questões administrativas e pedagógicas. O administrativo é o imediato. O pedagógico, não", diz Angela. Segundo ela, a situação faz com que os diretores fiquem assoberbados com funções burocráticas e, assim, deixem de se ater ao essencial.
A Anhembi Morumbi e a Fundação Lemann oferecem também um MBA em gestão escolar voltado a diretores e secretários da Educação.
Por: Patricia Gomes
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