Educação a distância e presencial: sem conflitos

Educação a distância e presencial: sem conflitos

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:32

A educação a distância e a formação do professor foram discutidas na manhã desta quinta-feira, 17/04, pelas professoras Kátia Alonso, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); Ivani Pino, da Universidade de Campinas (Unicamp), e Mônica Franco, da Fundação Padre Anchieta. O debate ocorreu durante a Conferência Nacional de Educação Básica, em Brasília.

Elas apresentaram considerações sobre o tema a partir das propostas previstas pelo documento-base da conferência, resultante das contribuições dos debates realizados nas conferências estaduais que antecederam o encontro desta semana. Entre os tópicos apresentados, as professoras defenderam a não-oposição entre a educação presencial e a não-presencial (ou a distância). De acordo com Kátia, o documento-base contrapõe as duas modalidades. “Como se não pudesse haver integração entre elas”, aponta.

Para Mônica, o professor que está se formando presencialmente para atuar na educação básica precisa se familiarizar com a metodologia da educação a distância, já que é a partir da modalidade não-presencial que esse professor provavelmente se qualificará. “A formação inicial deve contemplar experiências de educação a distância”, propõe. Ela defende ainda que os cursos discutam as tecnologias de informação e comunicação usadas especialmente na educação a distância. “São ferramentas que o professor poderá utilizar com seus alunos”, destaca.

Nesse ponto, a professora Ivany acredita que as tecnologias não devem ficar restritas à educação a distância e propõe que sejam usadas tanto nas modalidades presencial quanto não-presencial. “É uma linguagem especial para que a educação se repense e se reorgarnize”, ressalta. Ela relata, como exemplo, a experiência do laboratório interdisciplinar que coordena na Unicamp. “É utilizado na educação presencial, pela graduação, pós-graduação e licenciaturas e também para a formação de professores”, conta.

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