Os trabalhadores da Universidade de São Paulo (USP) decidiram nesta quarta-feira (9) manter a invasão da reitoria ocorrida na terça-feira (8). Os trabalhadores estão em greve desde o dia 5 de maio.
O segundo dia de invasão nesta quarta-feira (9) foi tranquilo. O professor Luiz Renato Martins da Escola de Comunicações e Artes (ECA) voltou a dar aulas no saguão da reitoria como apoio ao movimento.
Os manifestantes também receberam a solidariedade de um grupo de 40 alunos e trabalhadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que saiu de Campinas e passou a tarde toda na ocupação, em São Paulo.
Na terça-feira (8), o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) Magno de Carvalho disse ao G1 que a condição para os grevistas desocuparem o prédio é a reabertura de negociação salarial e o pagamento de salário de cerca de mil funcionários que não receberam devido à greve.
Os manifestantes pedem aumento de 6% à categoria, como concedido aos professores da USP, Unesp e Unicamp em fevereiro.
A Universidade de São Paulo (USP) lamentou, em nota divulgada à imprensa, na terça-feira (8), a invasão do prédio da reitoria feita por funcionários em greve e estudantes.
O texto afirma que a invasão foi feita por cerca de 80 manifestantes, entre servidores, alunos e pessoas estranhas à comunidade acadêmica, portando ferramentas pesadas utilizadas em demolição, como marretas, machados e picaretas.
''Vandalizaram as instalações do edifício e consumaram a invasão com a expulsão truculenta da Guarda Universitária, que atua normalmente como responsável pelo patrimônio'', disse a nota.
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