"A grande ousadia do Plano Nacional de Educação, em tramitação no Congresso Nacional, é fixar metas de qualidade". A afirmação é do ministro da educação Fernando Haddad, em seminário realizado na noite desta terça-feira, 26, em Brasília, promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino (Andifes). Em um país que nunca valorizou os processos educacionais, estamos dando um salto histórico.
Com relação à fixação de um volume de investimento obrigatório em educação, o ministro explicou que só uma emenda constitucional pode evitar um veto presidencial, como ocorreu no PNE anterior, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso praticamente inviabilizou as propostas apresentadas ao cortar os recursos necessários para implementá-las. Desta forma, cabe ao Congresso Nacional fixar este percentual, disse Haddad.
O ministro reconheceu que todos os textos enviados pelo Ministério da Educação ao Congresso Nacional saíram de lá mais bem acabados. Com uma única exceção, o do projeto do Prouni, que piorou com a intervenção dos parlamentares, disse. O ministro não vê razão para que o PNE não seja aprovado ainda este ano na Câmara. Talvez, tenha dificuldades no Senado. O único problema disso é a aprovação dos planos regionais. Da parte do MEC, nós já estamos trabalhando com as metas propostas, afirmou.
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