O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 1º de outubro, que vai pedir à Polícia Federal que investigue o vazamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
''Vou pedir ao ministro da Justiça, Tarso Genro, para colocar a Polícia Federal no caso. Tenho convicção de que vamos chegar aos responsáveis para puni-los exemplarmente'', afirmou durante o programa Repórter Brasil da TV Brasil. ''Isso é caso de cadeia. Não se pode furtar uma prova, torná-la pública e prejudicar a vida educacional do país'', acrescentou.
Haddad disse ainda que o processo de segurança vai ser revisto e quer que PF participe do novo processo de impressão das provas.
O cancelamento da prova foi feito porque o conteúdo do exame teria vazado em São Paulo. O jornal O Estado de S. Paulo informou ao ministro que teria sido procurado na última quarta-feira, 30 de setembro, por um homem que disse, ao telefone, ter as duas provas do Enem que entregaria em troca de R$ 500 mil.
O ministro disse ainda que é pouco provável que a prova tenha sido furtada no Ministério da Educação (MEC), porque lá não existe a prova impressa, apenas os itens digitalizados. Além disso, pelos relatos da repórter que procurou o ministério o mais provável é de que a prova tenha sido subtraída na gráfica.
Ele afirmou também que a nova prova só será aplicada depois de 45 dias que é o prazo para uma nova impressão e distribuição aos locais de realização dos exames. Haddad afirmou ainda que há no MEC exemplares adicionais para o caso de qualquer imprevisto.
Cerca de 4,5 milhões de candidatos se inscreveram no exame e as provas seriam aplicadas nos próximos dias 3 e 4.
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