O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 4 de novembro, no plenário do Parlamento do Mercosul, na capital uruguaia, que a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), a ser instalada em Foz do Iguaçu, Paraná, não pretende oferecer cursos acadêmicos comuns no Brasil e nos países integrantes do bloco. ''O mais importante é que o projeto político-pedagógico tenha o germe da integração continental'', explicou.
Segundo Haddad, os cursos de graduação, como letras ou direito, por exemplo, devem ser voltados para aspectos culturais e jurídicos de integração. ''Por isso, o projeto tem nos dado tanto trabalho'', afirmou.
A Unila, cujo projeto de instalação está em tramitação no Congresso Nacional, será uma universidade bilíngüe, segundo o ministro. ''Os corpos docente e discente devem premiar todos os países que a integram'', destacou.
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