Polícia Militar diz que patrulha USP durante 24h, todos os dias

Polícia Militar diz que patrulha USP durante 24h, todos os dias

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:42

O comandante da Polícia Militar, José Luiz Souza, disse nesta quinta-feira (19) que a corporação mantém um carro fixo na patrulha do campus Butantã da USP (Universidade de São Paulo) todos os dias, durante 24 horas. A afirmação foi feita durante entrevista no campus na manhã de hoje, algumas horas após a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, 24, morto com um tiro na cabeça por volta das 22h de ontem no estacionamento da Faculdade de Economia e Administração (FEA).

Segundo o comandante, outros quatro carros e duas motocicletas são utilizadas em operações eventuais. Souza disse que não há qualquer proibição da entrada da PM no campus, ainda que a proteção ao patrimônio da universidade seja feita pela Guarda Universitária. O policial disse ainda que recentemente houve reuniões entre o reitor João Grandino Rodas e a PM para tratar de furtos de carros no campus. O comandante afirmou ainda que não estão previstas ações especiais em decorrência da morte.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil assumiu as investigações do crime, que foi registrado no 91º DP (Vila Leopoldina). As investigações estão sob responsabilidade da equipe do delegado José Masi. O DHPP não deu detalhes sobre as investigações, nem informou se já tem pistas do suspeito.

O crime Felipe era aluno do curso de Ciências Atuariais desde 2007. Testemunhas contaram à polícia que, logo após sair da aula, Felipe foi seguido por um homem até o estacionamento. Após abordagem, o estudante entrou em luta corporal com o suposto assaltante, a ponto de quebrar uma maçaneta do veículo. Foi quando o assassino sacou a arma. Felipe ainda tentou entrar no carro blindado, mas não conseguiu. Após balear o jovem, o suposto bandido fugiu sem levar nada.

? uolmais medio modulos left> "Nós somos roubados constantemente", diz diretor da USP Para capitão da Polícia Militar, faltou comunicação entre vigilantes da USP

Para PM, faltou comunicação entre vigilantes da USP O corpo do estudante está sendo velado no Cemitério Saudade, no centro de Caieiras, Grande São Paulo, desde 9h30 da manhã. O enterro está marcado para 16h. As aulas da FEA estão suspensas nesta quinta (19), no período da manhã e da noite. A direção decidiu suspender as aulas após o assassinato.

Segundo a assessoria de imprensa da instituição, as salas permanecerão fechadas hoje, mas os setores administrativos continuam funcionando. Logo no início da manhã, o diretor da instituição, Reinaldo Guerreiro, recebeu os alunos para avisá-los do que aconteceu ontem e informar sobre a suspensão da aula nesta quinta.

Pela manhã, um grupo de estudantes faz uma caminhada até a reitoria da universidade e entregou ao reitor uma carta reivindicado mais segurança no campus. Entre o final de março e o começo de abril, houve registro de, pelo menos, três casos de sequestro-relâmpago.

Na época, a reitoria da USP afirmou que estava trabalhando para melhorar o sistema de segurança no interior do campus, mas não deu detalhes. A Cidade Universitária tem atualmente 95 câmeras de monitoramento e 114 guardas. Além disso, também conta com rondas da Polícia Militar.

A reitoria da USP não dispõe de dados sobre crimes dentro do campus, o que impossibilita constatar se houve aumento da violência nos últimos meses. A Polícia Civil não divulga estatística sobre os crimes dentro da USP por questões de segurança, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

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