A partir desta segunda-feira (28), estudantes aprovados na segunda rodada do ProUni (Program Universidade para Todos) devem entregar os documentos para fazer matrícula nas universidades em que obterão bolsa.
O programa oferece desconto de 50% e 100% na mensalidade em instituições de ensino superior particulares por todo o Brasil. Quase 1.600 faculdades aderiram neste semestre, mais do que na última edição.
No total, 123 mil bolsas foram abertas na primeira etapa do ProUni - o MEC (Ministério da Educação) não divulga quantas vagas foram abertas na segunda rodada, mas cerca de 6.000 bolsas sobraram da primeira lista de convocados.
Quem decide a documentação para a matrícula é a própria instituição de ensino, e não o MEC. Geralmente, a lista de documentos inclui o CPF, o documento de identidade, o atestado de conclusão do ensino médio e outros.
O prazo vai até esta sexta-feira (4 de março). São Paulo é o Estado com o maior número de bolsas oferecidas (38 mil), seguido de Minas Gerais (12 mil) e do Paraná (11,8 mil).
Como funciona o ProUni
A seleção para o ProUni é feita de acordo com a pontuação no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Quanto maior a nota, mais chances de obter o benefício.
No entanto, é preciso ter alcançando no mínimo 400 pontos na média das cinco notas da prova (ciências da natureza; ciências humanas; linguagens; redação e matemática).
A escolha no ProUni também se baseia nos cursos em disputa. As bolsas oferecidas são de 50% ou 100% da mensalidade em faculdades, centros universitários e outras instituições de ensino privado vinculadas ao programa.
Quem pode disputar o ProUni
É possível concorrer a vagas tanto em cursos de graduação quanto nos chamados sequenciais - com duração menor, de dois ou três anos.
O candidato que podem disputar uma bolsa integral deve ter renda de até R$ 810 (um salário e meio) por pessoa da família. Já o desconto parcial, de 50% da mensalidade, aceita estudantes com renda familiar de até R$ 1.620 (três salários mínimos).
Apenas candidatos que tiverem completado o ensino médio em escola pública podem disputar o programa. As exceções são os que estudaram em colégio particular com bolsa integral e os que fizeram uma parte em escola pública e outra parte como bolsistas.
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