Reunião de universidades de SP com funcionários acaba sem acordo

Reunião de universidades de SP com funcionários acaba sem acordo

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:24

A reunião entre o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) e o Fórum das Seis, que representa os sindicatos dos funcionários e professores das universidades paulistas, acabou sem consenso na tarde desta terça-feira (18), em São Paulo.

Este foi o segundo encontro entre reitores e funcionários da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para negociar a pauta salarial dos trabalhadores.

No encontro desta terça-feira, o Cruesp manteve o reajuste salarial de 6,57%, já apresentado na reunião de 10 de maio. Os dirigentes dos sindicatos informaram que nesta quarta-feira (19) haverá assembleias para decidir o rumo das greves.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP, Aníbal Cavali, o Fórum das Seis fez uma contraproposta pedindo também um aumento de 6% aos funcionários, como foi concedido aos professores em fevereiro.

Os sindicatos abandonaram a reivindicação inicial, que previa além da extensão dos 6%, outros 16% de reajuste salarial e incorporação de R$ 200 fixos nos salários por perdas salariais.

''Não quiseram discutir a pauta salarial, nem marcar uma nova reunião. Vamos ampliar o movimento para forçar novos encontros'', disse Cavali.

Enquanto a reunião acontecia na Rua Itapeva, na Bela Vista, região central de São Paulo, cerca de 300 pessoas protestavam em frente ao local, segundo a Polícia Militar.

Os funcionários da USP estão paralisados desde o dia 5 de maio. No dia 12, funcionários da Unicamp e parte das 32 unidades da Unesp também aderiram ao movimento.

Em nota, o Cruesp afirmou que o reajuste de 6,57% concedido neste ano está acima da inflação e que ''a política de valorização salarial tem mantido os salários nas universidades estaduais paulistas acima da média de mercado''. Sobre o aumento de 6% aos docentes, o Cruesp disse que ele se refere à ''reestruturação da carreira imprescindível para preservar a qualidade de ensino''.

Por Vanessa Fajardo

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