Reunião na USP pode aprovar mudanças no vestibular da Fuvest

Reunião na USP pode aprovar mudanças no vestibular da Fuvest

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:49

O Conselho de Graduação da Universidade de São Paulo (USP) se reunirá nesta quinta-feira (31) para decidir sobre possíveis mudanças no vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest). Um grupo de trabalho formado por integrantes do conselho analisa desde 2010 os prós e contras do atual formato do vestibular que seleciona alunos para estudar na USP e Santa Casa. As propostas de mudanças são mantidas em sigilo e só serão reveladas caso sejam aprovadas na reunião fechada do conselho.

Representantes das 42 unidades da USP participam do conselho. As mudanças podem ser feitas até o final de abril para não atrapalhar o cronograma da Fuvest. O atual modelo do vestibular é formado por uma primeira fase com 90 questões de múltipla escolha, e uma segunda fase com três dias de provas dissertativas e mais uma redação. O primeiro dia é composto pela prova de redação e língua portuguesa. O segundo dia por questões multidisciplinares. O terceiro conta com questões de disciplinas mais voltadas à área escolhida pelo candidato. Os cursos em bacharelado e licenciatura em artes cênicas, curso superior do audiovisual e arquitetura e design, e o curso de música têm ainda provas de habilidades espécíficas.

O modelo atual foi introduzido em 2009 e colocado em prática por duas vezes até agora. Em 2009, 128.171 candidatos se inscreveram. Em 2010, este número subiu para 132.969. Foram oferecidas 10.652 vagas. A USP realizou este ano quatro chamadas para preencher as vagas.

Na pauta da reunião do Conselho de Graduação também estão as propostas de mudanças no Programa de Inclusão da USP (Inclusp), que oferece bônus a estudantes que fizeram todo o ensino médio em escola pública. Em 2010, essa parcela foi de 25,4% dos inscritos.

Implantado pela primeira vez no vestibular 2007, o Inclusp foi criado para aumentar a participação de estudantes de escolas públicas na universidade.

Na época, a USP afirmou que o objetivo era ter 30% dos estudantes aprovados oriundos da escola pública. Nos primeiros dois anos, foi dado bônus de 3% nas provas da primeira e da segunda fase para os vestibulandos que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas.

Em 2009, foram acrescentadas também possibilidades de bônus de até 6%, de acordo com a nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e de até 3% pelo Programa de Avaliação Seriada (Pasusp).

Com os problemas de atraso da aplicação do Enem, a Fuvest desistiu de usar a nota do exame e ofereceu bônus de acordo com uma média de acertos na própria prova da Fuvest. Com isso, o bônus aos alunos de escola pública pode chegar a até 12%.

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