Os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília e de outras instituições de ensino superior retornaram ao trabalho nesta segunda-feira (26). Após 112 dias de paralisação, a biblioteca, o restaurante o universitário, o almoxarifado e a garagem da UnB voltaram a funcionar normalmente.
A meta dos servidores, de acordo com a universidade, é elaborar uma pauta de entendimento com o governo federal. Entres as reivindicações está aumento do piso salarial para três salários mínimos, abertura imediata de concurso para substituição da mão de obra terceirizada e precarizada na área administrativa e nos hospitais universitários. O fim da greve havia sido aprovado pelos servidores da UnB durante assembleia na última terça (20), mas a saída do movimento dependia ainda das votações nas outras universidades federais. Durante encontros com a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas (Fasubra), o Ministério do Planejamento afirmou que só negociaria após o encerramento da paralisação.
De acordo com a universidade, se as discussões com o governo não forem satisfatórias, os servidores devem fazer nova greve no próximo semestre. Enquanto isso, o movimento pretende fazer paralisações para pressionar o legislativo federal em votações de emendas, como a que regula o regime jurídico único dos servidores e a que corrige distorções na carreira.
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