Atlético-PR derrota Santos nos acréscimos e deixa a lanterna

Atlético-PR derrota Santos nos acréscimos e deixa a lanterna

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:32

          No duelo de dois times que integram a zona de rebaixamento, a festa foi do Atlético-PR. Depois de abrir 2 a 0 com gols aos quatro e aos oito minutos no primeiro tempo, o Furacão foi acuado por um Santos que, comandado por Neymar e Borges, chegou ao empate e teve pelo menos duas grandes chances para virar o placar. Nos acréscimos, porém, um gol de Marcinho determinou a vitória por 3 a 2 e fez a festa dos quase 19 mil pagantes na Arena Baixada.

Depois de seis rodadas na lanterna, o time paranaense conseguiu ao menos subir um degrau na tabela de classificação. Foi a oito pontos, assim como o América-MG, mas leva vantagem por ter uma vitória a mais. Já o Santos, que sofreu seu segundo revés na semana (havia perdido para o Flamengo), segue na 17ª posição, com 11 pontos, porém três jogos a menos do que a maioria de seus concorrentes.

Os dois times voltam a campo no meio da semana. Na quinta-feira, às 21h, o Furacão pega o Atlético-GO no Serra Dourada. Um dia antes, às 21h50m, o Santos vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Vasco, que está embalado pela vitória sobre o São Paulo no Morumbi.

Começo arrasador do Furacão e golaços de Cleber Santana e Neymar

Além da difícil situação que enfrentam na tabela, Atlético-PR e Santos ganharam mais um adversário na noite deste domingo: o gramado ruim da Arena da Baixada, que foi castigado pela forte chuva que caiu sem parar em Curitiba desde o início de domingo. No lado paranaense, Renato Gaúcho apostou em um meio-campo forte, com cinco homens, e apenas o uruguaio Morro Garcia na frente. Do lado santista, Muricy repetiu a força máxima que perdeu para o Flamengo, na última quarta-feira, na Vila Belmiro.

O Furacão, empurrado por sua torcida, teve um início arrasador. Aos quatro minutos, Cleber Santana aproveitou que a bola parou em uma poça, passou por Durval e Ibson, livrou-se de Edu Dracena e Pará, e mandou no ângulo de Rafael: golaço. O Peixe mal teve tempo para respirar. Quatro minutos depois, em cobrança de escanteio, Manoel, de cabeça, fez 2 a 0. Mesmo após a pane inicial, os santistas deram sinal de recuperação logo depois. Aos 13, em seu primeiro lance de perigo na partida, Neymar livrou-se como quis do marcador e, da entrada da área, mandou com categoria no canto direito de Renan Rocha: 2 a 1. Jogo eletrizante.

Daí para frente, o quadro ficou bem claro: de um lado, o Santos forte na frente, em busca do empate contra um Atlético-PR que se retraiu para buscar o contra-ataque. A troca de passes, um dos pontos fortes do Peixe, era muito prejudicada pelo gramado. Ganso era o que mais sofria no campo pesado. Do lado contrário, a válvula de escape era Marcinho aberto pela direita. Os visitantes chegaram com perigo em dois lances, aos 28 e aos 29, mas em ambos Renan Rocha trabalhou bem. E passaram a controlar o jogo nos últimos 15 minutos. O Atlético-PR, aos trancos e barrancos, conseguiu se defender até o apito de Marcelo de Lima Henrique decretar o intervalo.

Borges deixa tudo igual, Neymar perde gol incrível e Marcinho marca no fim

Os dois times voltaram com as mesmas formações e atuando da mesma maneira que terminaram a etapa anterior: o Santos tomando a iniciativa e o Atlético-PR tentando explorar os contra-ataques. A partida passou a ser marcada por fortes divididas de bola. Em uma delas, Neymar acertou Edilson e recebeu o cartão amarelo. Do lado paranaense, Renato Gaúcho, desesperado, pedia para o time sair de sua intermediária.

Aos 16, para tentar dar mais força ofensiva, ele sacou um meia (Branquinho) para colocar um atacante (Rodriguinho). No minuto seguinte, veio o castigo: após grande jogada de Pará pelo lado direito, Borges recebeu na área e não perdoou: 2 a 2. No ataque seguinte, o terceiro gol santista não saiu porque Neymar, sem marcação e com goleiro batido, acertou o travessão.

Embora não tenha feito qualquer alteração, Muricy mexeu nas suas peças em campo. Neymar saiu da esquerda e foi para a direita. Ibson ganhou mais liberdade pelo lado esquerdo, o mesmo ocorrendo com Elano pela direita. Ganso, mais centralizado, tentava dar ritmo ao time. No Atlético-PR,  Rodriguinho fez a equipe pelo menos ter mais iniciativa ofensiva. Aos 22, Renato Gaúcho queimou seu segundo cartucho, com a entrada de Dinei no ataque, na vaga do apagado Morro Garcia.

Do lado santista, Muricy não pensava em fazer alterações. Aos 34, o terceiro gol do Peixe novamente ficou muito perto, mas Ibson, dentro da área, escorregou na hora da finalização. Três minutos depois, nova mudança no Furacão: Wagner Diniz no lugar de Edilson. Já nos acréscimos, empurrado por sua torcida, o time da casa foi para a tentativa final e chegou ao gol com Marcinho de cabeça: 3 a 2. O caldeirão da Arena explodiu de alegria.              

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições