Brasil mostra fragilidade emocional e perde para os EUA na estreia

Brasil mostra fragilidade emocional e perde para os EUA na estreia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:22

O filme se repetiu. Nesta sexta-feira, diante das algozes da final do Grand Prix, a seleção brasileira voltou a cair. Na estreia na Copa do Mundo, o time de José Roberto Guimarães mostrou mais uma vez fragilidade emocional e deixou que o abatimento se refletisse na qualidade do jogo. Os Estados Unidos fizeram o dever de casa, ignoraram as rivais e venceram por 3 sets a 1, parciais de 25/22, 17/25, 27/25 e 25/19, em 1h46m.

- Foi uma partida visivelmente atípica. Todas nós estivemos abaixo o tempo inteiro. Tirando a parte técnica e tática, alguma coisa pesou mais do que o normal. Não podemos fazer dos EUA um bicho-papão. Tenho certeza que vamos aprender com isso, e espero que joguemos melhor. Já temos que pensar no jogo deste sábado - disse Paula Pequeno.

O adversário deste sábado será o Quênia. O canal SporTV transmite todos os lances ao vivo, às 7h20m (de Brasília), direto do Nagano White Ring.

Zé Roberto tenta colocar o Brasil de volta na partida: time se descontrola emocionalmente (Foto: FIVB) O jogo

Para a partida, Zé Roberto optou pela base titular do Sul-Americano, mas com Fernanda Garay no lugar de Mari. No início do jogo, porém, a nova linha de passe sofreu, e os EUA chegaram à frente na primeira parada técnica. A seleção cedeu pontos bobos, como em uma invasão de Sheilla na linha de três pontos. O treinador brasileiro pediu tempo e colocou Tandara e Sassá em quadra. O time esboçou uma pequena reação e fez o treinador Hugh McCutcheon parar a partida. As adversárias responderam bem à chacoalhada e fecharam o set em 25/22.

Na segunda etapa, o Brasil saiu na frente desde o princípio. Dani Lins explorou mais as jogadas rápidas com Fabiana e Thaísa. Quando as centrais ficaram marcadas, mandou uma bola atrás da outra para Fernanda Garay cravar na quadra rival. A levantadora também foi eficiente no serviço e, em 24 minutos, a seleção empatou a partida: 25/17.

Dani Lins e Fabi tentam fazer a defesa (Foto: FIVB) O terceiro set, decisivo para as pretensões das duas equipes no jogo, começou bastante disputado, com leve vantagem brasileira. Sheilla cresceu com jogadas de meio fundo, respondendo às investidas de Destinee Hooker e Foluke Akinradewo, principais pontuadoras dos EUA. Mas, quando mais precisou pôr a bola no chão, o time verde e amarelo falhou. A vantagem de 22 a 20 desapareceu, e dois set points foram desperdiçados. Na única oportunidade em que tiveram de fechar a parcial, as americanas se aproveitaram de uma indecisão da defesa brasileira e retomaram a ponta no placar: 27/25.

Mari entrou na vaga de Garay no quarto set. A escalação da ponteira não surtiu o efeito esperado, e os EUA largaram na frente com alguma facilidade. Insatisfeito com uma série de opções de Dani Lins, Zé Roberto chamou Fabíola para a armação. A nova mudança também pouco influiu na mudança de postura do time. Desatentas, as brasileiras perderam lances simples e cederam pontos por indecisão, deixando as rivais com cinco pontos de vantagem. O abatimento tomou conta do grupo verde e amarelo, e as americanas arrancaram. Após pedido de tempo do Brasil, Fabiana ressurgiu em quadra, e Garay voltou marcando um ponto atrás do outro. Infelizmente, já era tarde. Com um saque brasileiro na rede, as atuais campeãs do Grand Prix selaram o fim do confronto:25/19.

Americanas comemoram mais uma vitória sobre o time verde e amarelo (Foto: FIVB)          

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