Era sempre a mesma coisa. Ponto para Cuba e provocação na rede. As brasileiras já esperavam o tipo de comportamento catimbeiro das adversárias deste domingo, por isso se prepararam para ouvir os xingamentos e responder na bola, como disse Thaisa. E até criaram um estilo de jogo novo para o duelo, vencido, de virada, por 3 sets a 1.
Além de jogar vôlei, tem que saber jogar no estilo zen. Elas gostam mesmo de gritar na cara, bloquear e bater no peito, encarando. A gente já esperava por isso. Provocaram bastante, mas não deu certo disse Thaisa.
Fabi revelou uma das provocações ouvidas na quadra. Assim que perdeu uma bola na rede, Carcaces reclamou com os árbitros e xingou as brasileiras.
- Teve uma hora que ela xingou, com raiva. Eu virei e disse para ela: Ei, para que isso? Calma. Mas não tem jeito. Temos sangue latino. Dá muita vontade de gritar na cara mesmo. O importante é que não entramos na provocação delas. Até porque elas não puderam falar muito hoje, não (risos) brincou Fabi.
Maior pontuadora do jogo, Sheilla concordou com Fabi. Para a oposta, a seleção soube lidar muito bem com as provocações das rivais.
- Elas falaram o tempo inteiro. No quarto set, quando estavam perdendo, tentaram provocar ainda mais. Reclamavam de jogadas, gritavam. Mas hoje quem deu na cara delas fomos nós afirmou.
Já acostumado com a questão da rivalidade entre Brasil e Cuba, o técnico José Roberto Guimarães admitiu que não se surpreende mais com o comportamento das adversárias.
Contra a gente, elas sempre vão jogar em dobro. Não tem jeito. Essas provocações não vão acabar nunca. Já esperava isso mesmo.
Por: Mariana Kneipp
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