Coritiba acaba com tabu de sete anos e vence o Cruzeiro por 2 a 1

Coritiba acaba com tabu de sete anos e vence o Cruzeiro por 2 a 1

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:26

O Coritiba deu um basta no incômodo tabu de sete anos sem derrotar o Cruzeiro com o placar de 2 a 1 em um jogo ditado pelos nervos à flor da pele. Os atacantes Marcos Aurélio e Bill marcaram os gols da vitória no Couto Pereira, e o atacante Bobô diminuiu para os mineiros.

O Coxa, que manteve seu bom aproveitamento em casa, segue brigando para alcançar o G-5 do Campeonato Brasileiro. Está em oitavo lugar, com 36 pontos, quatro a menos do que o quinto colocado Fluminense. Já o Cruzeiro segue em queda na tabela de classificação, acumulando agora seis jogos sem vitória. Está em 15º lugar, com 29 pontos.

Nas próximas duas rodadas, o Coritiba sai da fortaleza do Couto Pereira. A primeira missão é no domingo, quando enfrenta o Ceará em Fortaleza, às 18h. O Cruzeiro busca a recuperação em casa, um pouco mais cedo, às 16h, na partida contra o Vasco, na Arena do Jacaré.

Ao grito de "Libertadores", Coxa sai na frente

O duelo começou com um novo grito da torcida alviverde. “Libertadores”, vibravam os 17.766 pagantes no estádio (com uma renda de R$ 216.740). A empolgação era pela proximidade do Coxa do G-5. O grito contagiou os 11 coritibanos. No famoso abafa inicial, eles não deram espaço para o Cruzeiro, que entrou em campo com uma longa lista de desfalques. Logo aos cinco minutos, parte da torcida comemorou um gol do zagueiro Luccas Claro - pura ilusão de ótica, pois a bola balançou a rede pelo lado de fora.

O técnico Emerson Ávila armou o Cruzeiro com as tradicionais duas linhas de quatro jogadores, na esperança de parar o ataque coxa-branca. Em vão. O Coritiba pôs em prática os ensinamentos do técnico Marcelo Oliveira, que sempre insiste com cruzamentos e cobranças de escanteios. O gol quase saiu em uma cabeçada no ângulo do zagueiro-artilheiro Emerson, mas Fábio fez bela defesa. Na cobrança de escanteio, entretanto, o goleiro socou a bola e ficou longe da meta, permitindo que Marcos Aurélio marcasse seu sétimo gol no campeonato.

Raposa tenta, mas quem dá o bote é o Coxa

No intervalo, Ávila tentou dar um jeito na desorganização do Cruzeiro, ao colocar em campo o atacante Bobô no lugar do lateral Gil Bahia, deslocando Marquinhos Paraná para a direita e recuando Élber para o meio. No Coritiba, a primeira substituição foi por lesão. Rafinha, um dos destaques da partida, sentiu uma fisgada na coxa esquerda e deu lugar ao meia-atacante Everton Costa.

A Raposa se mostrava mais esperta, e o Coritiba, mais desatento. Em alguns momentos, a defesa não se encontrava e batia cabeça. O problema dos mineiros foi o mesmo das últimas partidas: a área de criação, que não conseguia furar o bloqueio adversário. O técnico cruzeirense tentou outra cartada, sacando Ortigoza para a entrada de Bruninho.

Enquanto a Raposa ameaçava, o Coxa ficava na espreita. E deu o bote em uma das suas principais armas no primeiro semestre: o contra-ataque. Bill ganhou da zaga aos trancos e barrancos e deu um leve toque para encobrir Fábio, aos 13 minutos, levando a massa alviverde a gritar "Bill, Bill, Bill".     Marcos Aurélio vibra após marcar o primeiro gol do Coxa sobre o Cruzeiro (Foto: Agência Estado)     De tanto tentar, o Cruzeiro foi premiado sete minutos depois. Montillo apareceu pela primeira vez em lance de destaque, o suficiente para cruzar para Bobô se adiantar e marcar, esquentando a partida. A partir daí, o que se viu foi uma disputa entre ataque mineiro e defesa (desencontrada) paranaense.

Surpreendido pelo gol do visitante, o Coxa perdeu seu futebol. Não conseguia sair rápido para aproveitar os espaços e puxar um contra-ataque, e a zaga não inspirava confiança. Melhor para o Cruzeiro, que tentava principalmente pelos lados.

Oliveira não ficou parado. Acabou com o estoque de substituições e pôs en campo o volante Willian e o meia-atacante Anderson Aquino, nos lugares do Léo Gago e de Marcos Aurélio. No mesmo momento, Ávila mexeu pela terceira vez ao colocar Sandro Manoel no lugar de Leandro Guerreiro.

O clima esquentou mesmo aos 30 minutos, quando Eltinho ficou caído no gramado, e Everton Costa e Everton se desentenderam, causando uma briga generalizada no centro do gramado do Couto Pereira. Punição: cartão amarelo para cada um.                      

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