Cruzeiro não corre risco de punição por objetos arremessados em campo

Cruzeiro não corre risco de punição por objetos arremessados em campo

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:55

A cena se repetiu: em menos de uma semana, torcedores do Cruzeiro voltaram a jogar objetos no gramado da Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Queriam atingir jogadores adversários. Primeiro, no clássico de sábado com o Atlético-MG. Na noite de quarta-feira, o alvo foram os argentinos do Estudiantes, em especial o meia Verón.

De acordo com o gerente de futebol do clube mineiro, Valdir Barbosa, o Cruzeiro já se prepara para acionar, na Justiça, o torcedor que vier a ser identificado, caso haja alguma punição por parte da Conmebol, entidade que organiza a Taça Libertadores.

- Se o Cruzeiro tiver qualquer sansão por irresponsabilidade de torcedor, haverá uma ação na Justiça, caso ele seja identificado. Não vamos ter dó se tem ou não dinheiro, se mora em BH ou não. Vai ser ação pesada contra todos os prejuízos que o Cruzeiro tiver: moral, financeiro e/ou técnico. Não vamos afrouxar.

Valdir Barbosa conta que, ainda no estádio, foi informado de que torcedores haviam sido detidos por arremessar objetos no gramado. De acordo com o sargento Barcaro, do Batalhão de Eventos da Polícia Militar de Minas Gerais, seis cruzeirenses foram registrados na Delegacia Especializada em Atuação em Grandes Eventos (Deage), em cinco ocorrências: dois torcedores por uso de sinalizador e outros quatro por arremesso de objetos e/ou por cuspír em jogador.

Nas imagens mostradas pela televisão, deu para ver uma moeda passando ao lado de Verón, momentos antes de ele cobrar uma falta na lateral do campo, no segundo tempo. Segundo o sargento Barcaro, foram recolhidos tênis, celular e copos de água no gramado.

No entanto, segundo apuração feita pelo Globo Esporte MG na manhã desta quinta-feira, o árbitro Carlos Amarilla não relatou nenhum fato extra-campo que possa prejudicar o clube mineiro.

Para o dirigente cruzeirense, a Conmebol tem critérios diferentes de análise. Mas ressalta que, se não houver punições, é preciso mudança no comportamento dos torcedores.

- A Conmebol é séria, mas compreende as situações. Estamos na América do Sul e temos cultura diferente em cada país. Temos diferenças enormes. E compreendem algumas situações. Mas começa com um rolo de papel higiênico e, depois, pode ir para um tijolo. Temos que acabar com essa coisa de 'raivinha'.    

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