Daiane se inspira em paraguaio Gamarra para proteger gol brasileiro

Daiane se inspira em paraguaio Gamarra para proteger gol brasileiro

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:36

Depois da magra vitória da Seleção feminina por 1 a 0 sobre a Austrália em sua estreia no Mundial da Alemanha, uma jogadora em especial mereceu elogios por sua confiança e segurança na defesa brasileira: a zagueira Daiane, mais conhecida como Bagé. O apelido veio por causa da cidade natal da atleta, que fica no Rio Grande do Sul. Com estilo de jogo rápido, a zagueira se espelha num ídolo: o ex-jogador paraguaio Gamarra, que atuou por Flamengo, Corinthians e Internacional, além de defender clubes europeus e a seleção de seu país. - Sempre me espelhei no Gamarra, mas agora ele parou de jogar. Hoje, o Chicão do Corinthians, é um dos melhores do Brasil (na posição) – disse Bagé.    

Daiane sorri depois da coletiva de imprensa desta quinta-feira:

 zagueira do Brasil tem o paraguaio Gamarra como ídolo (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)

  Convocada de última hora pelo técnico Kleiton Lima, a jogadora, além de conquistar a titularidade no time, se encaixou bem no esquema com três zagueiras adotado pelo treinador.

- A função da Bagé no time é fazer a cobertura da Aline e da Érika. E essa função ela desempenhou muito bem na partida contra a Austrália. Ela tem uma leitura de jogo muito boa e ainda é muito veloz – afirmou Kleiton.

Bastante usado no futebol feminino, principalmente nos times de São Paulo, o esquema tático da Seleção é o que a zagueira está mais acostumada a jogar.

  - É bom tanto para atacar quanto para defender. Tem que ser bem treinado para poder encaixar bem, mas a Seleção já joga assim há bastante tempo.

Chegada à Seleção melhorou condições financeiras da atleta

Formada em Educação Física, Bagé é uma das jogadoras mais discretas do grupo. Enquanto todos os dias as outras fazem o tradicional batuque, a atleta prefere ouvir sozinha em seu quarto ritmos como pagode, forró e sertanejo.

- Gosto de música brasileira em geral. Só não escuto mais as músicas do Sul – brincou a jogadora.

Vinda de uma família de baixa renda, assim como a maioria das companheiras de seleção, a atleta garante que alcançou alguns sonhos com o futebol. Com a conquista do vice mundial em 2007, Daiane construiu uma casa para os pais e ainda obteve algumas conquistas pessoais.

- Tive uma infância pobre, mas hoje com a vinda para a Seleção eu consegui coisas boas. Com o futebol eu realizei grandes sonhos. Hoje eu jogo em São José dos Campos, em uma das melhores equipes femininas do Brasil – disse Bagé

O próximo desafio de Bagé vai ser anular as bolas aéreas das rivais deste domingo. As brasileiras enfrentam a Noruega às 13h15m (horário de Brasília), em Wolfsburg, com transmissão ao vivo do SporTV e o do GLOBOESPORTE.COM.          

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