De olho em no título mundial, Gabriel Medina antecipa viagem ao Havaí

Após WQS em Maresias, jovem de 20 anos partirá para Pipeline. Ele depende de si para se tornar 1º brasileiro campeão do mundo, basta chegar à final na última etapa

Fonte: Globoesporte.comAtualizado: terça-feira, 21 de outubro de 2014 às 13:32

Com o fim da penúltima das 11 etapas do Circuito Mundial de Surfe (WCT), em Peniche, Portugal, apenas três surfistas continuam na briga pelo título mundial: Gabriel Medina, Mick Fanning e Kelly Slater. Apesar da campanha ruim, ficando em 13º lugar, o brasileiro ainda é o que tem mais chances de ser campeão em Pipe Masters, de 8 a 20 de dezembro, no Havaí. O paulista de São Sebastião ficará na Europa até quinta-feira, e só então retornará ao Brasil. O seu voo desembarcará no Rio de Janeiro, onde ele terá compromissos com seus patrocinadores antes de voltar para casa. Depois, o jovem de 20 anos irá disputar a etapa Prime do WQS em Maresias, no litoral paulista, de 3 a 9 de novembro. Como não conseguiu levar o caneco de forma antecipada, ele partirá em seguida para o North Shore de Oahu, a fim de aprimorar a sua preparação nos tubos de Banzai Pipeline, a "Meca" do surfe.

- Vou competir o Prime lá em Maresias e depois vou direto para o Havaí começar os meus treinamentos. Vai dar para tomar bastante caldo em Pipe e ficar bem preparado. Não vou sair de Pipe. Quero chegar lá o mais cedo possível - contou Gabriel.

Surfar em casa, em uma competição válida pela divisão de acesso para a elite do surfe, sem a pressão de vencer, será como uma válvula de escape para Gabriel Medina antes de entrar na "panela de pressão" no Havaí. A praia de Maresias, onde ele conheceu o surfe, é considerada um dos melhores lugares de tubos no país. São mais de cinco quilômetros de extensão, com uma série de picos para surfar. O lugar retorna ao calendário da modalidade após quatro anos sem receber um evento da ASP (Associação de Surfistas Profissionais). 

- Vai ser legal voltar para casa e competir em Maresias. O meu resultado em Portugal foi ruim, mas eu surfei bem. Esses momentos de derrota são difíceis, mas eu tenho a sorte de ter minha família do meu lado para ajudar - disse o fenômeno da nova geração.

O brasileiro lidera o ranking mundial, com 56.550 pontos, 3.450 de vantagem para o australiano Mick Fanning, que assumiu a vice-liderança com o título em Portugal, ultrapassando o americano Kelly Slater (50.050), em terceiro lugar. Para não depender de nenhum resultado e levar inédito o título mundial, Medina precisa chegar até a final no Havaí. No entanto, o brasileiro se torna campeão se Fanning for eliminado antes dele. Slater tem poucas chances: sai da briga se Gabriel chegar até a quarta fase da última etapa. 

O QUE MEDINA PRECISA PARA SER CAMPEÃO MUNDIAL

- Se Medina perder na segunda (25º) ou na terceira fase (13º) em Pipeline, precisa torcer para Slater não vencer a etapa, e Fanning não chegar às semifinais. Caso Fanning pare nas quartas, os dois farão uma bateria homem a homem para decidir o caneco.
- Se perder na quinta fase (9º), tem que torcer para Mick não chegar à final.
- Se perder nas quartas (5º) ou nas semis (3º), tem que torcer para Mick não vencer a etapa.
- Se chegar à final, conquista o título, independentemente do resultado de Mick.

 

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