Dificuldade das novatas não desanima candidata espanhola

As dificuldades enfrentadas por Virgin, Hispania e Lotus não são suficientes para desanimar Joan Villadelprat, idealizador da Epsilon Euskadi. Depois de não conseguir um lugar no grid da Fórmula 1 desta temporada, o empresário sonha em participar do Mundial de 2011.

''Você sempre acha que pode fazer melhor, mas estou com os pés no chão e sei que quando você começa uma nova equipe, é um trabalho de quatro anos. Esqueça o primeiro ano. É preciso de quatro anos para achar as pessoas certas, ganhar estabilidade, resolver a parte econômica e acertar o trabalho'', disse Villadelprat ao Autosport.

Para o empresário, os problemas nas primeiras corridas na Fórmula 1 são esperados. ''Eu não estou surpreso. É tão difícil para as novas equipes quanto será para nós. Mas tudo depende dos recursos e do espírito que você tem para atingir isso rapidamente'', afirmou.

Villadelprat admite que ficar de fora do Mundial desta temporada foi frustrante e atualmente trabalha para recuperar os patrocinadores que reuniu no ano passado. Ele revela que ainda não conseguiu os recursos necessários, mas garante que está próximo.

O francês Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), visitaria a fábrica da Epsilon Euskadi durante a semana, mas as condições climáticas impediram a sua chegada. Villadelprat, por sua vez, faz questão de dizer que sua equipe está pronta para prestar esclarecimentos à entidade.

''Estamos esperando que eles venham e digam: 'nós queremos isso, isso e isso?', diz o empresário, que recusa o favoritismo na concorrência com a Stefan GP. ''Não podemos fazer esse tipo de afirmação. Somos apenas uma das equipes candidatas'', minimizou Villadelprat.

O empresário espera que a FIA decida o assunto até a primeira metade de julho. Para Joan Villadelprat, o momento de estabilidade política na Fórmula 1 após a conturbada última temporada é ideal para a entidade escolher a 13ª equipe do grid da principal categoria do automobilismo.