A missão era árdua: vindos de clubes de menor expressão, Gum e Leandro Euzébio chegaram ao Fluminense anônimos, sob desconfiança da torcida e com a responsabilidade de dar conta do recado em um setor marcado por um recente ídolo tricolor, Thiago Silva. Sem grife, sofreram com críticas em falhas iniciais, mas deram a volta por cima e terminaram o Brasileirão como a defesa menos vazada (36 gols sofridos).
Valorizado, o camisa 3 admitiu que a pressão de substituir o "Monstro" não foi das mais fáceis e prevê uma cobrança ainda maior após a temporada de sucesso.
- A dificuldade sempre vai existir por se tratar de um ídolo como o Thiago Silva, mas temos que buscar o nosso espaço. Terminar o ano como a defesa menos vazada é bom, ajuda. A cobrança agora será maior disse Gum.
Símbolo do apelido "Time de Guerreiros", que representa a geração atual tricolor, o zagueiro comentou a reviravolta em sua carreira no período de quase um ano e meio em que está nas Laranjeiras, após anos no interior de São Paulo.
- Mudou muito do Gum da Ponte Preta para o do Flu. Tive um crescimento profissional e na minha vida. A cobrança para sair de um rebaixamento e depois para conquistar um título brasileiro faz isso. Hoje tenho o reconhecimento do torcedor. O trabalho tem sido bem visto por todos.
A boa performance dos defensores na reta final do Campeonato Brasileiro fez com que o Tricolor não buscasse zagueiros no mercado no fim do ano. Edinho, volante que atua no setor, porém, deve chegar em breve. Reforço bem-vindo e aprovado por Gum.
- É um grande jogador, que atua em duas funções, tem qualidade e chegar para ajudar. Será bem-vindo.
Nesta quinta-feira, o Fluminense encara o Democrata de Sete Lagoas (MG), no resort onde realiza pré-temporada em Mangaratiba, e Gum e Leandro Euzébio formam a dupla de zaga tricolor.
Por: Cahê Mota
