Recém-criado, o Projeto Rumo ao Ouro em 2016 (P.R.O. 16), que, encabeçado por Cesar Cielo, uniu a elite da natação para treinar no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa de São Paulo, planeja mais um passo para formar atletas de alto rendimento. A meta agora é dar oportunidade e suporte para crianças a partir de 5 anos de idade.
Flávia Cielo, mãe do medalhista olímpico, é quem está estudando e montando o Projeto Novos Cielos, como será batizado. A intenção é dar apoio aos pequenos que querem levar o esporte a sério. Hoje, o COTP aceita crianças apenas a partir de 7 anos, e não há um treinamento com visibilidade de alto rendimento para essa faixa etária. Segundo Flávia, toda a estrutura deve ficar pronta até o segundo semestre deste ano.
- É uma ideia estruturada já. Estamos fazendo uma série de reuniões, especialmente com o Henrique (Guimarães, ex-judoca e diretor do Centro Olímpico) para viabilizar essa turma de garotos mais novos e ocupar o horário da manhã para treinamento de base de qualidade. Eu dou aulas de natação há 20 anos e gosto muito da iniciação. Acho que para formar um atleta de verdade é preciso investir na base mesmo analisou.
Flávia acredita que é um bom momento para explorar mais a estrutura do COTP, que é um espaço público e não cobra nada pelas aulas. Pelo contrário: dá lanche, uniforme e paga passagem aos futuros atletas. A meta agora é adequar o espaço para receber crianças pequenas.
- A piscina é funda, tem 2 metros de profundidade, mas é só investir em uma plataforma para o fundo da piscina que diminui isso. Não é caro, e o Instituto pode conseguir. Teremos também a fase de captação de recursos, mas vou pedir apoio das Leis de Incentivo, tanto Federal quanto a Paulista revelou Flávia.
A mãe de Cielo espera pelo aniversário de 1 ano do Instituto para entrar com esses pedidos, como prevê a lei. Os "novos Cielos" também vão exigir mais atenção de profissionais especializados para ensinar e cuidar do treinamento.
Algumas especificações já estão certas. Para conseguir uma vaga nessa equipe, a criança precisará, no mínimo, saber entrar e sair da piscina sozinha, ter noção de flutuação e não ter de ficar totalmente dependente do professor.
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