Timão: um ano sem perder clássico

Torcedor corintiano, você lembra qual foi a última vez que o seu time perdeu um clássico? Tudo bem, não se culpe se aquele 2 a 1 para o Santos, pelo Paulistão de 2010, não vier à sua memória com facilidade. Faz tempo mesmo... De lá para cá, só deu Timão. Nos últimos nove duelos com Palmeiras, São Paulo ou Santos foram oito vitórias do Alvinegro e um empate. Na próxima segunda-feira o Corinthians completará exato um ano sem derrota para um dos arquirrivais.

O último revés ocorreu no dia 28 de fevereiro de 2010. Jogando na Vila Belmiro, contra o embalado e animado Peixe, o Timão foi batido por 2 a 1 - Neymar e André marcaram para os santistas, e Dentinho descontou. Mas aquele jogo acabou marcado por um lance num momento em que a partida estava paralisada – o chapéu de Neymar no zagueiro Chicão.

Ainda naquele Paulistão, o Corinthians venceu o São Paulo no Pacaembu por 4 a 3. Veio o Campeonato Brasileiro e mais alegrias para o torcedor. Duas vitórias sobre o Santos (4 a 2 no Pacaembu e 3 a 2 na Vila), mais duas sobre o Tricolor (3 a 0 no Pacaembu e 2 a 0 no Morumbi), e outra no Palmeiras (1 a 0 no Pacaembu). Durante este período, só um jogo não teve o Timão como vitorioso: um empate de 1 a 1 com o Verdão no mesmo Pacaembu.

Virou o ano, mas não virou o disco. Em 2011 já foram dois clássicos pelo Campeonato Paulista e mais dois triunfos: 1 a 0 no Palmeiras e o 3 a 1 no Santos.

- Clássico iguala muito. O Santos era favorito pelo momento, mas quando chega em dia de clássico acaba igualando tudo. Talvez a gente tenha marcado mais eles do que eles a gente e tiramos os espaços de criação - diz o lateral-direito Alessandro na tentativa de explicar o jogo de domingo.

                                                                                                                                                                          Como o próximo clássico do Corinthians será só no fim de março, contra o São Paulo no Morumbi, na segunda-feira que vem, dia 28 de fevereiro, será dia de comemorar o marco de um ano sem perder para os arquirrivais.