Tudo igual no duelo dos Furacões: Atlético-PR e Figueira ficam no 0

Tudo igual no duelo dos Furacões: Atlético-PR e Figueira ficam no 0

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:27

Tudo igual no duelo dos Furacões. Atlético-PR e Figueirense, que têm o mesmo apelido, ficaram no empate por 0 a 0 na tarde deste domingo, na Arena da Baixada. Pior para o Rubro-Negro, que segue na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. É a 18ª colocada, com 23 pontos, quatro a menos do que o Bahia, que passou pelo Fluminense e é o primeiro logo acima do Z-4. Já o Figueira cai na tabela pela terceira rodada seguida e está em 12° lugar, com 32 pontos, cinco a menos do que o quinto colocado Fluminense.

O jogo até começou bom, com chances de gol dos dois lados. Porém, depois dos 15 minutos, os lances de perigo se tornaram raros e a marcação prevaleceu sobre os ataques adversários. Na etapa final, o Atlético-PR chegou a exercer forte pressão, mas o goleiro Wilson fez boas defesas e garantiu o empate sem gols na Arena.

Atlético-PR e Figueirense voltam a campo na quarta-feira, pela 25ª rodada. Às 20h30m, os paranaenses visitam o Bahia no Estádio Pituaçu. Mais tarde, às 21h50m, os catarinenses recebem o Internacional no Orlando Scarpelli.

Pressionado pela situação na tabela de classificação, o Atlético-PR tentou surpreender logo no início. Antes dos cinco minutos, Edílson e Cléber Santana arriscaram da entrada da área, direto para fora. O Figueirense, no meio da tabela, conteve o ímpeto rubro-negro e equilibrou a partida, que seguiu movimentada até os 15. Os mandantes voltaram a assustar com Edílson, em chute cruzado, e Renan Foguinho, de longe, ambos sem direção. A equipe catarinense respondeu com Wellington Nem, o mais perigoso do time visitante na etapa inicial, e Edson Silva, que cabeceou com muito perigo, à esquerda do gol de Renan Rocha.

Depois disso, o jogo esfriou. Ou melhor, congelou. O Atlético-PR, no 4-3-1-2, dependia do avanço ora de Edílson, ora de Heracles. Sem um atacante de referência e com Adaílton aberto pela direita e Rodriguinho pela esquerda, faltavam tabelas ao time rubro-negro, que só ameaçava em lances de bola parada. Já o Figueirense, no 4-2-3-1, era forte na marcação, mas demorava na transição da defesa para o ataque. Com isso, Wilson e Renan Rocha viraram meros espectadores.   Madson tenta se livrar da marcação de Coutinho (Foto: Heuler Andrey/Agência Estado)     Pressão atleticana, nenhum gol

Para tentar mudar o panorama da partida no segundo tempo, o técnico Antônio Lopes trocou o apagado atacante Adaílton pelo meia Paulo Baier. O primeiro a assustar, porém, foi o Figueirense, que voltou do intervalo sem alterações. Wellington Nem, livre pela direita, finalizou por cima do gol adversário. O Rubro-Negro deu o troco em dose dupla. Primeiro, Paulo Baier passou por dois e chutou forte, mas Wilson agarrou. Depois, Madson bateu de fora, por cima. Com as chances desperdiçadas, Lopes promoveu mais uma mudança: tirou Rodriguinho, que saiu vaiado, e colocou Nieto. Jorginho, do outro lado, trocou Fernandes por Rhayner. Depois, Wellington Nem deu lugar a Aloísio.

Pela necessidade da vitória e por jogar em casa, o Atlético-PR adiantou a marcação e cresceu no jogo. Aos 26, após passe de Edílson, Paulo Baier e Nieto furaram e desperdiçaram oportunidade clara de gol. Na sequência, Cléber Santana, depois do toque de cabeça de Rafael Santos, também errou. Nieto, da entrada da área, finalizou fraco e rasteiro, sem problemas para Wilson. A pressão rubro-negra cresceu aos 34 minutos, quando Baier, em cobrança de falta, e Kleberson, em chute à queima-roupa, exigiram grandes defesas do goleiro adversário.

Nos últimos minutos, com os buracos deixados pela defesa rubro-negra, o Figueira assustou o goleiro Renan Rocha. Na chance mais clara, Júlio César soltou a bomba, e o goleiro atleticano espalmou. E foi só. Ruim para o Figueirense, que segue no meio da tabela. Péssimo para o Atlético-PR, que continua na zona de rebaixamento.                      

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