A arritmia cardíaca que levou Muricy Ramalho para a UTI, há uma semana, ainda causa preocupação na família do são-paulino. Desde que voltou para casa, no domingo, Muricy escuta da mulher, da sogra e dos três filhos o pedido para dar um tempo com o futebol.
“A decisão vai ser sempre do Muricy, mas nós temos dito que ele anda muito estressado, precisando descansar. São quase 20 anos nessa profissão pesada de treinador, sem nunca parar”, avalia dona Neusa, que é sogra do técnico, mas se transformou numa segunda mãe.
Dona Rose, mulher dele há 37 anos, também faz pressão. “Ela bate na tecla de que o Muricy tem de respirar um pouco e dar uma parada boa”, revela dona Neusa.
Já os filhos, Fabíola, Muricy Junior e Fábio, temem que a cobrança a que Muricy se impõe no dia a dia prejudique ainda mais a saúde dele, algo que ocorreu com Telê Santana.
Auxiliar-técnico de Muricy desde 2009, Tata duvida da possibilidade de ele se aposentar em dezembro. “Mas eu acho que o Muricy pode cogitar a ideia de tirar férias prolongadas no fim do contrato com o São Paulo”, prevê — o vínculo terminará apenas em dezembro de 2015.
Previsão de volta
A expectativa do São Paulo é de que Muricy retome os trabalhos na segunda-feira. Ele deverá ser submetido a uma avaliação médica no fim de semana antes de ganhar liberação para reassumir o time.
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