Contra punição, Andrés dispara: "Todo mundo se sentia um assassino"

Andrés dispara: "Todo mundo se sentia um assassino"

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:08

Andrés SanchesGazeta

Tradicional representante do Corinthians nos holofotes, Andrés Sanchez também falou sobre o a morte do garoto boliviano no jogo entre Corinthians e San José, na Bolívia, pela Libertadores. Neste domingo, no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, o ex-presidente do clube de Parque São Jorge criticou a punição sofrida pelo Corinthians, em que foi obrigado a jogar contra o colombiano Millonarios, no Pacaembu, com os portões fechados.

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"O que fizeram com o Corinthians é um absurdo, porque todo mundo do Corinthians se sentia um assassino. Nos três dias após o fato, ficou uma coisa terrível, porque o Corinthians era culpado de tudo\". Andrés ainda completou alegando que uma pessoa não pode representar a torcida corintiana. \"Se a torcida do Corinthians arrumasse uma briga, eu entendo que poderia ser corresponsável. Agora, foi um cidadão\".

Por outro lado, o ex-presidente do Corinthians acredita que uma punição mais severa poderia servir de exemplo para mudar a conduta nos jogos da Libertadores, que vêm apresentando rotineiras falhas de segurança nos estádios. \"Acho que o Corinthians não tinha que ser punido, mas ao mesmo tempo poderia ser excluído da competição para servir de exemplo, já que tinha que ter um bode expiatório, poderia ser o Corinthians\".

Após o incidente, um membro da Gaviões da Fiel assumiu a autoria do disparo que causou a morte do garoto de 14 anos. Questionado sobre a relação entre o Corinthians e suas torcidas organizadas, Andrés Sanchez afirmou que o clube não oferece benefícios especiais aos membros. "O Corinthians não ajudou e não ajuda, em nada, as torcidas. Na minha época, o Corinthians dava ônibus quando ia jogar em Goiânia e lugares mais longe, mas só isso\".

Visita do deputadoA morte do garoto Kevin gerou a prisão de 12 corintianos supostamente envolvidos no caso. Nesta semana, o deputado federal Walter Feldman (PSDB), integrante da CPI do Trabalho Escravo, viajou ao país vizinho e visitou os torcedores, buscando a liberação diante das autoridades bolivianas.

Andrés Sanchez acredita que o deputado cumpriu com a sua função e não vê nenhuma anormalidade nessa viagem. \"Ele foi fazer uma visita como cidadão para ver como está a situação dos prisioneiros. Acho que é normal. O Governo tem que tomar uma atitude para ajudar os brasileiros pelo mundo inteiro\".


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