Rogério Ceni critica Sheik por opinião sobre greve

Rogério Ceni critica Sheik por opinião sobre greve

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:03
Rogério_Ceni
A invasão ao CT do Corinthians, ocorrida no último dia 1º, continua sendo assunto no futebol paulista. Neste domingo, logo após a derrota do São Paulo para a Ponte Preta por 2 a 1, Rogério Cenifoi questionado sobre o episódio no CT Joaquim Grava e sobre a possibilidade de uma greve para este fim de semana, o que acabou não se confirmando. O camisa 1 aproveitou o assunto para, sem citar o nome, criticar o atacante Emerson Sheik que, durante a semana, disse que não conhecia o motivo para a greve ser realizada.
 
- O que aconteceu no Corinthians foi terrível, torço para que não ocorra mais, mas é preciso analisar posições. Você vê o Corinthians. Assisti ao jogo do time quarta à noite (Corinthians 0 x 2 Bragantino), e um atleta falou depois do jogo que nem sabia por que faria a greve. Você tem de agir dentro da lei, isso tudo é uma proposta bacana. Eu, por mim, apoiaria a greve com o maior prazer. Agora, se nem dentro do Corinthians há o apoio e a consciência disso, é difícil você fugir de algo que foge à lei de outros clubes – afirmou o capitão.
 
 Na quarta-feira, após a derrota para o Bragantino, Sheik falou sobre a possibilidade de a rodada não ser realizada.
 
- Primeiro é importante entender o motivo da greve. Eu particularmente não sei. Existem, sim, motivos para que um dia essa greve possa acontecer. Eu quero entender a situação para me posicionar. Não estou dentro nem fora da greve, quero entender pra tirar minhas conclusões.
 
O técnico Muricy Ramalho também foi questionado sobre o assunto e ampliou sua análise para o momento conturbado vivido pelo país.
 
- Isso não é um problema apenas do futebol. Nosso país está ruim em um monte de coisa. O que aconteceu no Corinthians é reflexo da sociedade. Falta segurança. Aqui parece uma terra de ninguém. A gente não vê nenhum tipo de movimento para mudar isso. A coisa está feia e não é só no futebol. Os políticos de Brasília agem como se aqui fosse a Suíça. Por isso que não saio de casa. Onde eu moro (Morumbi) está muito perigoso. Eu cuido da segurança dos meus filhos e fico refém dentro de casa com a minha mulher - lamentou.
 

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