O brasileiro Ademar Yamamoto, que vive na cidade japonesa de Hamamatsu, ao sul de Tóquio, está apreensivo com o tremor que atingiu o país nesta sexta-feira. Os noticiários daqui estão divulgando que esse terremoto pode ter sido o início de algo maior. O nosso medo é esse. É natural ficar preocupado, disse ao iG .
Embora o município esteja a mais de 700 quilômetros de distância do epicentro do tremor, Ademar, que vive na cidade há dez anos com a mulher e o filho, sentiu os efeitos do abalo enquanto estava dirigindo. Começou a balançar tudo. Achei que o carro estava com problema e parei. Na mesma hora, anunciou no rádio que estava tendo um terremoto na costa nordeste do país, relatou. Os motoristas ao redor pararam, olharam em volta e depois seguiram viagem.
O sistema telefônico na cidade foi parcialmente afetado e, de acordo com Ademar, os celulares ficaram por cerca de 3 horas sem sinal. Os transportes funcionam normalmente.
A montadora de carros Suzuki, onde ele trabalha, suspendeu o expediente no sábado, dando folga a todos os funcionários.
O último balanço oficial divulgado pelo governo informou que o tremor seguido de tsunami deixou ao menos 137 mortos e centenas de desaparecidos no Japão. Mas a polícia afirmou ter encontrado entre 200 e 300 corpos na cidade de Sendai.
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