A Alta Corte de Bangladesh ordenou que as escolas parem de utilizar castigos físicos contra os estudantes, prática que o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) diz ser amplamente adota no país e que teria levado ao suicídio de um garoto de dez anos.
A decisão de domingo passado (18) foi resposta a uma petição do grupo de direitos humanos Ain-o-Salish Kendra, que diz ter sido motivado por dezenas de casos de punição corporal relatados na imprensa no último ano.
A advogada do grupo, Sara Hossain, disse que a corte determinou que este tipo de castigo viola os direitos humanos. Ela disse ainda que o governo deve agora treinar os professores para utilizar outros métodos de disciplina e lançar uma campanha de alerta na mídia.
Um funcionário do Ministério de Educação disse nesta terça-feira que o governo vai responder às determinações da corte depois que receber os documentos oficiais.
No ano passado, o Unicef disse que 91% das crianças nas escolas de Bangladesh passam por punições corporais, incluindo beliscões na orelha e na pele, puxões de cabelo, tapas e obrigação de permanecer ajoelhado por longos períodos.
No começo do mês, a imprensa local relatou que um menino de dez anos cometeu suicídio depois de ter apanhado de um professor na escola que frequentava, no norte de Bangladesh.
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