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Americano é acusado de estuprar cinco filhas e ter filhos com elas

Americano é acusado de estuprar cinco filhas e ter filhos com elas

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:26

Um homem de Nova Jersey está sendo acusado de ter estuprado durante anos suas cinco filhas, engravidando três delas, além de agredí-las. Ele também teria se mudado para evitar a investigação de autoridades do bem estar infantil.

A promotoria quer que ele seja submetido a cinco julgamentos, um para cada vítima.

O caso levantou dúvidas sobre se as autoridades poderiam ter impedido parte dos crimes, uma vez que, durante um período das infrações, o homem esteve sob acompanhamento.

A mulher do acusado, de 51 anos, disse que ele era calmo, mas ficou transtornado depois de ter tido "visões apocalípticas". Segundo ela, ele começou a fazer sexo com as filhas para tentar criar uma "família pura", engraviando-as.

"Ele disse que o mundo ia terminar e que só iriam sobrar ele e sua prole", disse a mulher em depoimento.

Preso em 2006, ele é acusado de ter estuprado cinco de suas filhas. Três delas ficaram grávidas e deram à luz seis crianças. O acusado está preso, sob fiança de US$ 1 milhão.

O julgamento deve começar em abril. O acusado encara 27 acusações, que incluem violência sexual agravada e contato sexual criminoso.

Todas as vítimas agora têm mais de 18 anos. As autoridades dizem que as agressões e estupros começaram em meados dos anos 1980 e duraram até 2002, quando o casal se separou.

Os crimes foram cometidos em casas em Paterson, East Orange e Eatontown.

Segundo os registros do tribunal, o acusado foi preso em 2000 e processado por supostamente ter tentado tirar três de suas filhas da custódia estatam em um centro médico do condado de Monmouth. Ele pagou fiança e foi condenado a um ano de liberdade condicional.

A promotora Lisa Squitieri afirma que uma das filhas, então uma adolescente, foi estuprada até janeiro de 2002.

A Divisão de Serviços da Juventude e da Família de Nova Jersey não comentou o caso, argumentando a obrigação da confidencialidade.

Uma das filha, em depoimento, descreveu ter sido agredida várias vezes. Ela disse que "transgressões" cometidas pelas meninas eram punidas com o jejum.

A mãe das meninas disse que alguns dos netos nasceram em casa e nunca foram registrados. Pelo menos dois bebês morreram em casa e foram enterrados sem notificação às autoridades.

As crianças eram educadas em casa, segundo ela, e desencorajadas de encontrar outras crianças.

Ela disse que sabia dos casos de abuso, mas que estava amedrontada demais para confrontar o marido.

O advogado de defesa do acusado, Daryl Pennington, não respondeu aos pedidos de entrevista da Associated Press.

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