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Âncora de navio danifica conexão de banda larga no leste da África

Âncora de navio danifica conexão de banda larga no leste da África

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:15

BBC Brasil

Embarcação esperava para entrar no porto de Mombaça quando ancorou em área proibida; conserto pode levar 14 dias

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O acesso à internet de alta velocidade no leste da África foi seriamente afetado após cabos de fibra ótica na costa do Quênia terem sido danificados pela âncora de um navio lançada ao mar no fim de semana. A embarcação esperava para entrar no porto de Mombaça, um dos mais movimentados do continente, quando ancorou em uma área proibida.

Segundo afirmou à BBC a empresa operadora dos cabos, The East African Marine Systems (Teams), o conserto pode levar até 14 dias. A ligação é uma das três feitas por cabos submarinos que chegaram à região desde 2009, provendo pela primeira vez o acesso rápido à rede.

Polo de tecnologia

A âncora do navio danificou os cabos da Teams, que tem participação do governo queniano, e da Eassy, um consórcio de companhias de telecomunicações locais. Os provedores de serviço de internet e de telefonia celular reorientaram suas conexões para os cabos da Seacom, que não foram danificados pela âncora.

Mas as companhias apenas compraram uma pequena parcela de capacidade de transmissão de dados por conta dos altos custos. Segundo o correspondente da BBC em Nairóbi Noel Mwakugu, espera-se uma redução de 20% na velocidade da internet em países como Quênia, Ruanda, Burundi, Tanzânia, Etiópia e Sudão do Sul.

O sistema da Seacom, o primeiro a ser instalado, liga o leste da África à Europa, à Índia e à África do Sul. O da Teams liga a região aos Emirados Árabes Unidos, e o da Eassy, que começou a operar em julho de 2010, interliga os países ao longo da costa leste africana.

Correspondentes locais dizem que desde a instalação dos cabos, o aumento da velocidade de transmissão de dados deu um impulso aos serviços de telefonia celular e à criação de um crescente polo de tecnologia no Quênia, com criadores, programadores e designers locais de internet.

Nos primeiros 12 meses após a chegada dos cabos, o número de usuários conectados à internet saltou de 1,8 milhão para 3,1 milhões no Quênia.


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