Os protestos que marcaram os 37 anos do golpe militar no Chile no sábado deixaram 13 feridos (entre eles nove policiais) e 251 presos em todo o país, segundo balanço divulgado neste domingo (12) pelas autoridades. Também houve blecautes e depredações.
Durante o sábado, foram registrados alguns atos de violência em uma passeata pacífica, deixando ao menos 21 pessoas presas por violar a ordem e destruir propriedade pública, além da queima de uma bandeira chilena.
Segundo emissoras de televisão locais, em torno de 50 encapuzados, armados com pedras e objetos pontudos, destruíram semáforos, sinais de trânsito, postos de gasolina e veículos da imprensa. Também houve confrontos com a polícia. As emissoras locais divulgaram imagens de homens com o rosto coberto queimando a bandeira chilena.
A passeata denominada "Pelos Direitos Humanos", com em torno de 3 mil pessoas, segundo informou a polícia à AFP, foi iniciada sem problemas no centro de Santiago e percorreu a Avenida Bernardo O'Higgins - principal via da capital - escoltada por policiais.
No entanto, no final da passeata, no cemitério geral, os encapuzados chegaram. Mais cedo, o coronel da polícia, Maurício Toro, informou um ferido a bala e quatro presos durante incidentes menores na madrugada de sábado.
Em 11 de setembro de 1973, o general Augusto Pinochet encabeçou o golpe de Estado que derrubou o então presidente socialista Salvador Allende. Após a tomada do Palácio de La Moneda pelas tropas chilenas, Allende cometeu suicídio dentro de seu gabinete.
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