A primeira-ministra da Tailândia , Yingluck Shinawatra, ordenou nesta quinta-feira (20) a abertura de todas as eclusas que regulam as vias fluviais e canais da capital, Bangcoc, para escoar o mais rápido possível a água acumulada no norte da cidade após as enchentes dos últimos dias.
"Decidi pedir a Bangcoc que abra as eclusas, o que pode provocar inundações, para drenar a água para o mar o mais rápido possível", explicou a primeira-ministra, após várias semanas de luta contra grandes inundações, as mais graves registradas no país em décadas.
A premiê afirmou que as autoridades devem decidir as áreas da capital para a retirada da água.
Mulher empurra seus cães em tanque de plástico em rua inundada em Nonthaburi,
no norte de Bangcoc, capital da Tailândia, nesta quinta-feira (20) (Foto: AP)
O governo, que enfrenta o primeiro grande teste desde a posse em agosto, luta para impedir que as águas invadam a capital, donde os diques foram reforçados com sacos de areia para proteger o centro de negócios e os aeroportos.
Gigantescas massas de água se acumularam em uma grande planície ao norte da capital e alagam parte da periferia.
As inundações, provocadas por uma temporada de chuvas acima do normal, já provocaram 320 mortes e deixaram três desaparecidos.
O governo enfrentava o dilema de aliviar as regiões norte e leste e provocar a inundação de parte de Bangcoc ou de preservar a capital a qualquer custo. Até o momento, o centro da cidade não foi afetado e os dois aeroportos funcionam normalmente.
A oposição pediu na quarta-feira que o governo declarasse estado de emergência, o que daria mais poderes aos militares e permitiria, entre outras medidas, as retiradas forçadas e a proibição de circulação em algumas estradas.
O governo não atendeu a medida.
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