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Após reboque, tripulação de navio à deriva vai a Roma

Após reboque, tripulação vai a Roma

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:15

Três aviões serão usados para levar para Roma, na Itália, os passageiros e tripulantes do cruzeiro Costa Allegra, que ficou à deriva no Oceano Índico após um incêndio. O navio, que está sendo rebocado desde terça-feira por um barco francês, deve chegar a Mahé, nas Ilhas Seychelles, na madrugada desta quinta-feira.

De acordo com autoridades italianas, os aviões estão preparados para começar a levar os passageiros e tripulantes do navio para Roma horas depois da chegada ao porto de Mahé. Os aviões têm capacidade para 580 pessoas e o cruzeiro leva mais de mil a bordo.

De acordo com o chefe da aviação civil das Seychelles, Gilbert Faure, o primeiro avião deve decolar na tarde de quinta-feira. "Tudo pode mudar porque essas pessoas estão no mar há três dias. Elas podem querer tomar um banho, não sabemos ao certo", afirmou. "Posso garantir que estamos fazendo todo o possível para garantir que eleas tenham horas agradáveis nas Seychelles."

O Costa Allegra foi atingido por um incêndio na área de geradores na quarta-feira, que fez com que os motores parassem de funcionar.

A falta de energia também impede que os ar-condicionados funcionem, e o forte calor levou passareiros a dormir no convés, e não nas cabines. Como a cozinha não funciona, helicópteros levam alimentos como pão fresco para o cruzeiro.

Entre os passageiros há dois brasileiros, cujas identidades não foram divulgadas pelo Itamaraty. A Embaixada do Brasil na Tanzânia já foi acionada e confirmou à BBC Brasil a presença dos dois brasileiros na embarcação e o provável desembarque para esta quinta-feira.

O navio é operado pela Costa Cruzeiros, a mesma do navio Costa Concordia, que naufragou na costa italiana em janeiro, deixando 32 mortos.

O Costa Allegra está em um local considerado perigoso por conta da atuação de piratas somalis. Um avião do governo de Seicheles também estaria fazendo sobrevôos para patrulha aérea.

O navio conta com nove guardas armados a bordo, e outros seguranças estariam na traineira francesa que reboca o navio. Os piratas da região nunca atacaram um navio de cruzeiro.

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