No fim da década de 80 e início de 90, o Napoli viveu os seus últimos dias de glória sob o comando de dois sul-americanos. Maradona e Careca formaram uma parceria que rendeu títulos italianos e europeus a um clube que mal conhecia o sabor de uma conquista. A geração vencedora passou, e os Azzurri precisaram de mais de 20 anos para reencontrar alguém que lhe devolvessem à restrita lista de protagonistas. Vizinho do argentino e brasileiro, o uruguaio Edinson Cavani comanda os italianos em busca do tricampeonato. No caminho, um grande rival da época: o Milan, adversário desta segunda-feira, às 16h45 (de Brasília), no San Siro, em jogaço pela 27ª rodada. Vice-campeão na temporada 1989/1990 para Maradona, Careca & Cia., o time rossonero lidera a atual edição com 55 pontos. Uma derrota o iguala ao Napoli, que segue na cola, com 52. Muito graças a Cavani, que só não chega à partida como artilheiro por conta dos três gols de Di Natale no domingo. O italiano foi aos 21 gols, enquanto o uruguaio soma 20 na competição.
O desempenho de Cavani, no entanto, vai além no Velho Continente. Contabilizando os gols pela Liga Europa e seleção, além da Copa da Itália, o atacante chega aos 32 gols na temporada. Marca que só não assusta dois dos maiores jogadores da atualidade: Lionel Messi, do Barcelona, e Cristiano Ronaldo, do Real Madrid. Careca, é claro, aprova.
Ele é muito bom jogador, tem boa técnica, muita velocidade e se movimenta muito. Tem feito não só muitos gols, mas também alguns bonitos. É uma temporada realmente de muito sucesso: tem 20 gols no Italiano e ainda restam 12 jogos. Está aprovado disse Careca, que anotou 19 gols na temporada 1988/1989, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.
A boa fase do Napoli persegue Careca até os dias atuais. Aos 50 anos, o ex-jogador calcula em até três entrevistas por dia para veículos de diversas mídias na Itália.
Se deixar eu falo todo dia com rádios, televisões, sites Todo mundo me liga de lá. É legal ver que todos recordam da boa fase que eu estive presente afirmou.
Matar as saudades do estádio San Paolo, que recebe em média mais de 43 mil pessoas na temporada, ainda é um sonho. Quem sabe com um convite da atual diretoria para acompanhar a reta final da Série A de perto
Iria na hora se me chamassem. Seria imperdível e irrecusável contou.
Veja as prováveis escalações:
Milan : Abbiati, Abate, Nesta, Thiago Silva e Jankulovski; Gattuso, Van Bommel e Boateng; Robinho; Ibrahimovic e Alexandre Pato. Técnico : Massimiliano Allegri.
Napoli : De Sanctis, Campagnaro, Paolo Cannavaro e Aronica; Maggio, Pazienza, Gargano e Dossena; Mascara e Hamsik; Cavani. Técnico : Walter Mazzarri.
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