O homem que matou o ativista americano dos direitos dos negros Malcolm X ganhou liberdade condicional nesta terça-feira (27), segundo informou a agência de notícias AFP. Ele ficou mais de quatro décadas na prisão.
Hagan confessou ter assassinado em Malcolm X em 1965. Ele ainda deverá passar duas noites por semana em uma prisão comum, em Manhattan.
Malcolm X foi morto a tiros em Nova York durante um discurso, no dia 21 de fevereiro de 1965, quando discursava no Harlem. Ele recebeu 13 tiros, em frente da mulher Betty, que estava grávida, e de suas quatro filhas.
Malcolm X defendia a separação das raças e a criação de um Estado autônomo para os negros. Suas ideias foram muito divulgadas nos anos 1970, por movimentos como 'Black Power' e 'Panteras Negras'. Após uma viagem para Meca, mudou o seu nome para Al Hajj Malik al-Habazz. A partir daí, passou a defender uma posição conciliatória em relação aos brancos, fato que o deixou isolado, sobretudo em relação ao islamismo.
Sua vida foi retratada em documentários e filmes, sendo 'Malcolm X', dirigido por Spike Lee, em 1992, o mais conhecido.
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