O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, reiterou nesta quarta-feira (21) que os Estados Unidos ''deveriam pressionar mais'' o governo de fato de Honduras, liderado por Roberto Micheletti, com o objetivo de restituir no poder o presidente deposto, Manuel Zelaya.
Depois de um mês desde que Zelaya chegou de surpresa à sede da embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde permanece abrigado desde então, o assessor do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou que o Brasil espera uma ação ''mais firme'' dos EUA:
''O ideal seria que o presidente [Barack] Obama assumisse uma posição mais ativa na busca de um acordo político. Acho que os EUA poderiam pressionar mais os golpistas. A América Latina não é uma prioridade agora para os EUA, porque é uma região de paz''.
García reiterou que o governo brasileiro, apesar das críticas recebidas dentro e fora do país por abrigar Zelaya em sua sede diplomática, ''atuou corretamente'' e em defesa do Estado de direito e da democracia.
Ele admitiu ainda que, em um primeiro momento, houve uma certa situação de incômodo, inclusive entre alguns dos membros do serviço exterior brasileiro, mas apontou que ''os diplomatas sabem que uma embaixada não serve somente para encontros políticos e recepções''.
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