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Atentado em funeral deixa 37 mortos no Paquistão

Atentado em funeral deixa 37 mortos no Paquistão

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:53

Pelo menos 37 pessoas morreram e 45 ficaram feridas em um atentado suicida nesta quarta-feira (9) durante um funeral em Peshawar, noroeste do Paquistão, um dia depois do ataque em Faisalabad que deixou 25 mortos e mais de 150 feridos. O ataque aconteceu durante o funeral da esposa de um membro de uma milícia antitalibã em Adezai, um bairro periférico da grande metrópole do noroeste do Paquistão, no limite das zonas tribais que são um reduto dos insurgentes islamitas.

Mais de 200 pessoas estavam presentes ao funeral. "O homem-bomba chegou a pé, o alvo era a milícia antitalibã. Os membros da milícia acompanhavam o funeral da esposa de um deles", declarou por telefone à agência de notícias France Presse Mohammed Ijaz Khan, policial de Peshawar.

O ataque aconteceu um dia depois de um atentado devastador em um posto de gasolina nas imediações de um prédio do serviço secreto em Faisalabad, no centro do Paquistão, que deixou 25 mortos e mais de 150 feridos.     O Paquistão enfrenta uma onda sem precedente de atentados, essencialmente cometidos por homens-bomba dos talibãs aliados da rede al-Qaeda, que deixaram mais de 4.100 mortos em três anos e meio.

Em 2007, o principal grupo extremista do país, o Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP), decretou, assim como Osama Bin Laden, a jihad (guerra santa) contra Islamabad por seu apoio à "guerra contra o terrorismo" praticada desde o fim de 2001 por Washington.

Os atentados geralmente têm como alvo as forças de segurança - Exército, polícia, serviços secretos -, mas nos últimos meses passaram a apontar cada vez mais contra alvos civis.

Na terça-feira, o atentado no posto de gasolina de Faisalabad destruiu vários edifícios, mas não a sede do serviço secreto, que aparentemente era o alvo do ataque.

Na sexta-feira passada, durante a grande oração, 11 pessoas morreram em um atentado em uma mesquita de Nowshera (noroeste), perto de Peshawar e das zonas tribais na fronteira com o Afeganistão, reduto do (TTP), que se uniu à al-Qaeda em 2007.

Em várias ocasiões, o TTP alegou que os atentados contra as forças de segurança são uma represália às ofensivas do exército e aos disparos quase diários de mísseis contra os dirigentes da al-Qaeda e os talibãs paquistaneses e afegãos por aviões teleguiados da CIA nas zonas tribais.

Na terça-feira, cinco rebeldes morreram em um ataque de um avião sem piloto americano em Landidog, um distrito tribal do Waziristão do Sul, reduto do TTP.    

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