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Bombardeio contra militantes mata 7 no sul do Iêmen

Bombardeio contra militantes mata 7 no sul do Iêmen

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:34

Bombardeios aéreos no sul do Iêmen mataram pelo menos sete militantes islâmicos, disse uma fonte oficial de segurança nesta quinta-feira (14), enquanto grupos tribais armados invadiam a cidade de Zinjibar para tentar tomá-la dos militantes.

A fonte governamental disse que provavelmente houve mais mortos em decorrência dos dois bombardeios no norte de Zinjibar, capital da província de Abyan, mas que os militantes haviam retirado os corpos de lá. Pelo menos 35 pessoas ficaram feridas, segundo ele.

Manifestante antigoverno agita bandeira do Iêmen sobre outdoor

durante ao na cidade de Taiz, nesta quinta (14) (Foto: /Khaled Abdullah / Reuters)

  O governo do Iêmen enfrenta desde fevereiro uma rebelião popular que tenta derrubar o presidente Ali Abdullah Saleh, há 33 anos no poder. Em Abyan, a revolta tem a participação de militantes supostamente ligados à al-Qaeda, que capturaram duas cidades e um quartel nos últimos meses.

Os EUA e a vizinha Arábia Saudita temem que o braço iemenita da Al Qaeda esteja se aproveitando do vácuo na segurança para se expandir.

Uma fonte oficial de segurança disse que os bombardeios foram realizados pela Força Aérea iemenita, e desmentiu relatos de moradores da região que disseram se tratar de aviões teleguiados norte-americanos.

Os moradores contaram que os bombardeios atingiram um prédio do governo, onde as autoridades suspeitavam que havia 50 militantes escondidos.

'Os aviões eram de tamanho pequeno e planaram sobre os céus da cidade à meia-noite', disse o morador Mohammed Maseeny.

Mais tarde, na quinta-feira, militantes invadiram um hospital de Abyan, onde roubaram remédios e tomaram um funcionário como refém.

Tentativas anteriores do Exército iemenita de expulsar os militantes de Abyan foram infrutíferas, mas milícias tribais dizem que estão conseguindo se sobrepor aos militantes, e que alguns deles já recuaram por causa da hostilidade dos moradores, dos militares e dos grupos tribais.

As milícias tribais disseram ter entrado em Zinjibar, mas que os militantes aparentemente abandonaram a cidade, que tinha as ruas desertas e estava sem energia. Temendo uma emboscada dos militantes, os combatentes tribais disseram ter recuado para a periferia.

Outros relataram terem visto militantes à distância, dirigindo-se para os montes Hutat, que há quase uma década serve de refúgio para os militantes.            

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