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Braço da al-Qaeda celebra a revolta popular na Tunísia

Braço da al-Qaeda celebra a revolta popular na Tunísia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:58

A al-Qaeda do Magreb islâmico louvou a revolta na Tunísia e alertou o país contra, segundo o grupo, a tentativa de França e EUA de substituir o presidente deposto Ben Ali por um de seus "agentes" - informa nesta sexta-feira o centro americano de vigilância de sites islamitas (SITE).

"Vossa revolução (...), foi um tremor de terra que atingiu o trono do tirano Ben Ali (...) O criminoso fugiu de maneira humilhante", estima a Aqmi em comunicado.

Os Estados Unidos "e a França, e os demais infiéis do Ocidente, não vão aceitar nenhuma mudança que não sirva a seus interesses na Tunísia. Estão neste momento ocupados em encontrar um outro agente que seja aceitável para eles", prosseguiu o comunicado, publicado na quinta-feira nos fóruns jihadistas.

A Aqmi reprova em particular a França por ter "apoiado o tirano Ben Ali até o último momento" e de lhe ter "oferecido sua técnica de opressão".

A França e os Estados Unidos "desempenharão o mesmo papel sujo na Tunísia no futuro, a menos que os ataques dos mujahedine (...) os parem", diz o comunicado.

Três dias antes da fuga de Ben Ali sob a pressão das ruas, a ministra francesa de Relações Exteriores, Michèle Alliot-Marie havia proposto "o savoir-faire" francês à polícia tunisiana para "resolver situações de segurança".

O governo francês foi severamente criticado por ter demorado a condenar a repressão às manifestações e a apoiar a revolução do jasmim. Isto só foi acontecer no dia seguinte da queda de Ben Ali.

A Aqmi ataca igualmente a Arábia Saudita que deu asilo ao ex-presidente.

"O que lhe deu refúgio (...) é aquele que afirma ser o guardião das duas mesquitas santas", diz a Aqmi, em referência ao rei Abdullah.

"Se tivesse em seu coração o mínimo de paixão (pelo Islã) (...) não teria aceitado hospedar sobre a terra pura um criminoso".

Riad afirmou domingo ter querido contribuir com o fim do "derramamento de sangue" na Tunísia, aceitando conceder asilo a Ben Ali, no dia 14 de janeiro.

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