Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira (24), o Ministério das Relações Exteriores informou que o governo brasileiro se colocou à disposição da Turquia para "prestar assistência emergencial e colaborar com os esforços de reconstrução" após o terremoto que atingiu o leste do país no domingo (23).
A nota afirma que o ministro Antonio de Aguiar Patriota ligou nesta segunda para o chanceler da Turquia , Ahmet Davutoglu, para oferecer a ajuda. Ainda conforme a nota, o governo brasileiro manifesta "solidariedade e as mais sinceras condolências" às vítimas do terremoto.
"O governo brasileiro manifesta ao governo e ao povo da República da Turquia sua solidariedade e as mais sinceras condolências pelas perdas humanas causadas pelo terremoto de 7,2 graus na escala Richter que atingiu a Província de Van no dia 23, causando centenas de mortes e destruição no leste do país."
O forte terremoto de magnitude 7,2 que atingiu o leste da Turquia, neste domingo (23), já matou 264 pessoas, informou nesta segunda o ministro do Interior, Idris Naim Sahin, após receber um novo balanço da tragédia. Cerca de 1.300 pessoas ficaram feridas.
Segundo o ministro, o número de vítimas ainda não é definitivo e pode aumentar, pois muitos permanecem soterrados em prédios destruídos pelo abalo.
Ele disse ainda que todas as localidades atingidas já foram alcançadas por equipes de resgate, e que o país está usando todos os meios necessários para as operações.
A maior parte das mortes ocorreu na província de Van, nas cidades de Van e de Ercis.
O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu aos cidadãos que "não entrem em prédios danificados", devido ao perigo de réplicas, como o de magnitude 5,6 registrado dez horas após o tremor principal.
Segundo o governo, as equipes de resgate seguem à procura de vítimas e de sobreviventes e o trabalho não será interrompido.O acesso às montanhosas regiões afetadas é difícil e dificulta os trabalhos de resgate e a circulação de informações, segundo o governo.
Erdogan afirmou que o governo irá disponibilizar barracas de campanha para abrigar as famílias que perderam tudo e não têm como se proteger do forte frio que atinge várias regiões.
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