Observado pelo chanceler iraniano Manouchehr Mottaki (ao fundo), o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad (esq), cumprimenta o ministro Celso Amorim, durante visita do brasileiro a Teerã na semana passada
O Centro Simón Wiesenthal, uma entidade que investiga nazistas fugitivos, advertiu nesta segunda-feira (3) que o Brasil pode se tornar cúmplice de um suposto genocídio caso não esclareça sua posição sobre o plano nuclear do Irã.
Shimon Samuels, Diretor de Relações Institucionais do centro, que tem sua sede latino-americana localizada em Buenos Aires, criticou a posição brasileira.
''Um apoio aos planos nucleares de um regime que ameaça apagar do mapa o Estado de Israel pode colocar o Brasil no lugar de cúmplice de uma tentativa de genocídio''.
Segundo o centro, durante uma viagem a Teerã na semana passada, o chanceler brasileiro Celso Amorim defendeu o direito do Irã de levar a cabo "atividades nucleares pacíficas". O ministro destacou também que "as sanções são negativas, não dão resultado, e são injustas".
Antes da visita do presidente brasileiro Luiz Inacio Lula da Silva ao Irã neste mês de maio, a instituição judaica pediu que o Brasil "esclareça" sua posição sobre os planos nucleares do Irã.
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