A cineasta brasileira Iara Lee não tem prazo para voltar ao Brasil porque se recusou a assinar nesta segunda-feira (31) uma confissão de que teria entrado ilegalmente em Israel, informou o Ministério das Relações Exteriores. De acordo com o Itamaraty, ela deverá ficar retida na prisão de EI'A, em Be'er Sheva.
Iara disse a um diplomata brasileiro que não assinou a confissão porque estava em águas internacionais quando foi detida, após o ataque de forças israelenses a uma embarcação da chamada ''frota da liberdade'', que tentava levar ajuda humanitária à faixa de Gaza.
A ação terminou com ao menos nove mortos e gerou críticas da comunidade internacional ao governo de Israel, que alega que seus militares foram atacados. O governo brasileiro pediu a liberação imediata de Iara.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que o encarregado de negócios da Embaixada do Brasil esteve nesta terça-feira (1º) com a cineasta. A reunião ocorreu entre as 9h (3h em Brasília) e as 12h locais (6h em Brasília). O funcionário do Itamaraty disse que a cineasta está bem de saúde e que dispõe de comida e roupas.
Iara reclamou que as autoridades israelenses não permitiram que ela entrasse em contato com a Embaixada do Brasil e informou que seus pertences e documentos foram apreendidos pelos israelenses.
O Itamaraty informou que continua em contato com o governo israelense para tentar libertar Iara.
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