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Cem pessoas estão sob escombros na Nova Zelândia, diz polícia

Cem pessoas estão sob escombros na Nova Zelândia, diz polícia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:54

Cerca de 100 pessoas se encontram presas sob os escombros em Christchurch, a segunda principal cidade da Nova Zelândia, atingida na terça-feira (22) por um forte terremoto, anunciou a polícia nesta quarta-feira [no horário local], acrescentando que o número de mortos deve ser superior aos 65 anunciados.

O superintendente Russell Gibson acrescentou que o número de pessoas soterradas pode passar de cem.

"O número pode ser significamentemente mais elevado", afirmou ele à rádio New Zealand.

O terremoto de magnitude 6,3 matou pelo menos 65 pessoas em Christchurch e muitas outras ainda estão soterradas sob escombros de edifícios, disse, mais cedo, o primeiro-ministro. Foi o segundo grande terremoto em cinco meses na cidade, que tem 400 mil habitantes, e foi também o mais letal desastre natural no país em 80 anos.

"Nós bem podemos estar testemunhando o dia mais sombrio da Nova Zelândia... Até o momento, o número de mortos está em 65 e pode subir", disse o primeiro-ministro neozelandês, John Key, à TV local. "É difícil descrever. O que era uma cidade vibrante algumas horas atrás agora está de joelhos", acrescentou Key, que viajou para Christchurch, sua cidade natal e onde tem parentes.     O prefeito da cidade, Bob Parker, comparou a situação da cidade a uma zona de guerra. Inicialmente ele disse que cerca de 200 pessoas podiam estar presas nos escombros, mas depois revisou o número para 100.

Uma mulher resgatada disse que passou seis horas esperando socorro. 'Achei que o melhor lugar era sob a mesa, mas o teto desabou por cima, não posso me mexer e estou aterrorizada', havia dito por celular a funcionária de escritório Anne Voss a uma TV local.

O tremor ocorreu na hora do almoço (fim da noite de segunda-feira no Brasil). Ruas e lojas estavam muito movimentadas, e os escritórios ainda estavam ocupados.

Pelo menos um corpo foi retirado de um edifício de escritórios de quatro andares da companhia Pyne Gould, situado em pleno centro da cidade, onde os bombeiros trabalham para resgatar cerca de 30 pessoas presas nos escombros, informou a rádio "Nova Zelândia".     Em algumas ruas de Chistchurch, cidade com população de 400 mil pessoas, o tremor gerou crateras de até um metro de profundidade. O prefeito confirmou que foi declarado estado de emergência na cidade e que a polícia e o Exército montaram um cordão de segurança ao redor da zona mais afetada.

O terremoto de magnitude 6,3 sacudiu a cidade de Christchurch às 12h51 da terça-feira (22) no horário local (20h51 da segunda, 21, em Brasília), de acordo com o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês), que monitora tremores pelo mundo.     Pelo menos 20 tremores secundários foram registrados. O hospital local recebeu muitos pacientes com membros esmagados, cortes e dores no peito, e os casos mais sérios podem ser transferidos para outras cidades. Militares foram mobilizados para participar do resgate, segundo autoridades. O aeroporto da cidade foi fechado, e o centro foi esvaziado, de acordo com a polícia.

O epicentro do tremor foi localizado a 4 km de profunidade, a 5 km ao noroeste de Christchurch. Um forte tremor de magnitude 7,2 havia atingido a mesma cidade em setembro de 2010, deixando 20 feridos e destruindo edifícios, o que fez o país decretar estado de emergência.

Christchurch é considerada um pedaço da Inglaterra no Hemisfério Sul. Tem uma famosa catedral, agora praticamente destruída, e um rio chamado Avon - como na Inglaterra. Tem muitos edifícios históricos, construídos em pedra, e também é freqüentada por estrangeiros que desejam aprender inglês e por turistas que a usam como trampolim para excursões pela Ilha Sul da Nova Zelândia.

Ajuda americana

Uma equipe de socorristas americanos viajou nesta terça para a Austrália para ajudar no resgate. "Uma equipe americana de busca e socorro está viajando", anunciou o porta-voz do Departamento, Philip Crowley, no Twitter. A secretária de Estado, Hillary Clinton, transmitiu as condolências dos EUA durante uma conversa por telefone com o colega neozelandês, Murray McCully.    

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